Estudo revela que abrandamento critíco da renovação na Amazónia deve-se à seca
Um estudo demonstrou que o "abrandamento crítico" do processo de auto-renovação da floresta amazónica desde 2015 foi causado pela seca.
Um estudo demonstrou que o "abrandamento crítico" do processo de auto-renovação da floresta amazónica desde 2015 foi causado pela seca.
O estudo, liderado por investigadores da Universidade KU Leuven da Bélgica, examinou a "resiliência" da Floresta Amazónica à seca.
Os investigadores analisaram imagens de satélite mensais da atividade da vegetação entre 2001 e 2019 e compararam-nas com dados locais de precipitação.
Desta forma, os investigadores examinaram a forma como a frequência, a intensidade ou a duração das secas afetam o equilíbrio da vegetação amazónica e descobriram que o processo de auto-renovação da vegetação adulta na região tende a abrandar em 37%.
Van Passel, um dos investigadores, sublinhou que a severidade e a duração das secas "desestabilizam a floresta" e afirmou: "Em geral, as florestas continuam a mostrar grande resiliência, o que é positivo. Por outro lado, desde 2015, temos assistido a um abrandamento significativo da auto-renovação das florestas tropicais".
A floresta amazónica, cuja regeneração do ecossistema depende fortemente da precipitação, é descrita como o "pulmão do mundo" porque produz a maior parte do oxigénio da Terra.
Os resultados da investigação foram publicados na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences".
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