CERN volta a trabalhar

A segunda fase das experiencias darão dados aos cientistas a níveis de energia enormes, de 13 tera-eletronvolts (TeV) – onde foi provada a existência do famoso bosão de Higgs.

Um TeV é, aproximadamente, a energia do movimento de um mosquito a voar. O LHC comprime esta energia num espaço um trilião de vezes mais pequeno do que um mosquito, num complexo subterrâneo de 27km, em Genebra.

Dois feixes de protões acelerados até muito perto da velocidade da luz, serão enviados pelos túneis circulares e colidirão um contra o outro. Os enormes detetores do LHC irão receber toda a informação destas colisões para a análise dos cientistas.

Os cientistas esperam encontrar pistas de dimensões escondidas que se pensa estarem colapsadas nos primeiros momentos do Big Bang, a violenta explosão que criou o nosso universo, deixando-nos com as 3 dimensões de espaço e uma de tempo.

Outro tópico será o da matéria negra que na teoria cobre 96 porcento do universo, mas que é totalmente invisível pois não interage de nenhuma maneira com a física atual.

Além da matéria negra, os cientistas do CERN, também esperam aprender mais sobre o bosão de Higgs, antimatéria e teorias alternativas da física das partículas, como a super-simetria, que propõe que cada partícula tem o seu companheiro massivo escondido.