Assessor de saúde da Casa Branca alerta que uma segunda onda de COVID-19 é "inevitável"

Segundo o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Transmissíveis, Anthony Fauci, pode ser "um outono e inverno ruins" se as medidas apropriadas não forem implementadas.

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Assessor de saúde da Casa Branca alerta que uma segunda onda de COVID-19 é "inevitável"

Enquanto o coronavírus continua a se espalhar nos Estados Unidos com mais de um milhão de casos confirmados, o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Transmissíveis, Anthony Fauci, alertou na quarta-feira que uma segunda onda da pandemia é "inevitável".

"Poderíamos ter um outono e inverno ruins", disse Fauci, caso as contramedidas contra o vírus não sejam implementadas para combater o coronavírus.

O médico explicou que o progresso alcançado pode ser perdido se os estados reagirem muito rapidamente e relaxarem as medidas contra o vírus.

"Se não formos bem-sucedidos ou tentarmos retomar as atividades muito rapidamente, ou se tivermos surtos adicionais fora de controle, pode ser um efeito rebote e nos levar de volta ao mesmo lugar em que estávamos há algumas semanas", disse Fauci à CNN.

Segundo Fauci, os Estados Unidos estão indo na direção certa, mas devem "continuar a se associar de maneira muito ativa e colaborativa com os estados".

Desde quarta-feira, mais de um milhão de casos foram relatados com pelo menos 59.000 pessoas que morreram devido ao coronavírus.

A doença de coronavírus 2019 (COVID-19) é uma condição respiratória que pode se espalhar de pessoa para pessoa. Foi identificado pela primeira vez em um surto em Wuhan, na China, em dezembro passado e se espalhou por quase 210 países e territórios.

A Organização Mundial da Saúde declarou o surto como uma pandemia global na quarta-feira, 11 de março.

Dos mais de 3,1 milhões de casos confirmados, mais de 948.000 foram recuperados, enquanto as mortes ultrapassam 218.000, de acordo com dados coletados pela Worldeters, considerado um dos melhores sites de referência para seguir o estatísticas de pandemia.

As nações onde o coronavírus deixou mais vítimas são: os Estados Unidos, com mais de 59.000; Itália, com mais de 27 mil mortos; Espanha, com mais de 24 mil; França, com mais de 23 mil; Reino Unido, com mais de 21 mil; Bélgica, com mais de sete mil; A Alemanha com mais de seis mil e o Irã, com cerca de seis mil pessoas.

Na América Latina, a lista de pessoas mortas pelo COVID-19 é liderada pelo Brasil, com mais de 5.000 mortes. O México segue com mais de 1.500; Equador, com mais de 870 e Peru, com mais de 850 pessoas.

Apesar do número crescente de casos, a maioria das pessoas infectadas apresenta apenas sintomas leves e se recupera.

 

AA



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