Aprovam cartão único de vacinação regional para migrantes venezuelanos

AA - O ministro da Saúde e Proteção Social da Colômbia, Juan Pablo Uribe, anunciou hoje que será criado um cartão único de vacinação regional para migrantes venezuelanos.

O funcionário fez o anúncio no final da III Conferência Regional de Ministros da Saúde, realizada nesta segunda-feira em Cúcuta. Ministros e delegações de 10 países, além de agências internacionais, participaram da reunião.

O ministro Uribe explicou que o cartão único de vacinação regional será implementado desde meados de outubro, com o apoio de agências internacionais de impressão, divulgação e treinamento para sua conclusão. 

Espera-se chegar a um milhão de cartões entregues a essa população."Um cartão unificado que mostra que nossos países podem trabalhar juntos de acordo com esquemas, padrões de atendimento, protocolos que nos permitem ser mais eficazes na resposta a essa crise imigratória", afirmou o ministro.

Na reunião, as autoridades também chegaram a um consenso sobre outras ações conjuntas para abordar o impacto nos sistemas de saúde produzidos pela migração venezuelana. 

Por exemplo, foi acordado trabalhar na prevenção e tratamento de doenças que, devido à sua vulnerabilidade, afetam a população migrante venezuelana, como a malária e o HIV.

Também buscam estratégias para fortalecer o acompanhamento de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão, diabetes e câncer. 

"Queremos avançar em um fundo de financiamento internacional que fortaleça nossa resposta em nossos países", disse o ministro.

Finalmente, busca treinar a equipe médica da região, com o apoio dos Estados Unidos, no tratamento da saúde mental voltada para os migrantes e sua integração com as comunidades.

O diretor de Desenvolvimento e Integração Fronteiriça do Ministério das Relações Exteriores, Victor Bautista, disse que, embora a área de fronteira tenha recebido maior apoio do Governo Nacional para a atenção dessa população, “claramente a comunidade internacional e os esforços adicionais que podem receber a Colômbia é, neste momento, muito estratégica, dadas as condições e a complexidade da crise migratória venezuelana ”.

(Agência Anadolu)