Zika chega á Finlândia, China intensifica controle das fronteiras
Após detectar o primeiro caso de zika, a China intensificou o controle fronteiriço; dois casos foram detectados na Finlândia
As autoridades chinesas intensificaram as medidas de controle das fronteiras em Shenzhen (sul), entrada principal por terra para o país, adotando testes de zika depois de registrar o primeiro caso no país.
O Gabinete de Inspeção e Quarentena de Entradas e Saídas de Shenzhen, uma cidade perto de Hong Kong, passou a controlar mais rigorosamente a fronteira depois que foi confirmada esta semana, a chegada na China do primeiro infectado com o vírus, disse hoje a agência de notícias oficial Xinhua.
A agência pediu ás mulheres grávidas para evitarem viajar para a América do Sul se não for necessário, desde que os peritos começaram a associar o zika com o nascimento de crianças com microcefalia em mães infectadas.
Além disso, dois casos de zika também foram detectados na Finlândia.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse hoje que "a maioria das mulheres em áreas afetadas pelo zika darão parto a crianças normais" e os exames de ultra-som não prevêem casos de microcefalia, exceto em casos extremos.
Diante do temor causado pela doença e as especulações geradas, a OMS emitiu um documento que esclarece várias dúvidas, especialmente para as mulheres.
A este respeito, o documento afirma que, embora o vírus tenha sido detectado no leite materno, não há atualmente nenhuma evidência de que a doença é transmitida aos bebês através da amamentação.