A Türkiye apelou à comunidade internacional na ONU que impeça queima do Sagrado Alcorão

A Türkiye apelou à comunidade internacional nas Nações Unidas (ONU) que tomem medidas para impedir a queima do Sagrado Alcorão.

2010210
A Türkiye apelou à comunidade internacional na ONU que impeça queima do Sagrado Alcorão

A Türkiye apelou à comunidade internacional nas Nações Unidas (ONU) que tomem medidas para impedir a queima do Sagrado Alcorão.

O Ministro-Adjunto dos Negócios Estrangeiros, Yasin Ekrem Serim, condenou veementemente o aumento das ações de queima pública do Sagrado Alcorão nos últimos tempos.

"Apelamos a todas as autoridades para que tomem as medidas necessárias contra os autores destes actos e para que evitem a repetição de tais ações", declarou.

Serim falou numa sessão de emergência do Conselho dos Direitos Humanos da ONU.

"Condenamos veementemente as recentes atividades de queima pública do Sagrado Alcorão, que constituem uma manifestação clara do crescente ódio religioso", afirmou Serim, acrescentando que o desrespeito por qualquer livro sagrado é incompatível com a tolerância, a paz social e o respeito pela dignidade humana.

Serim afirmou ainda:

"A liberdade de expressão é a pedra angular da sociedade, mas não pode ser utilizada de forma abusiva para espalhar o ódio. É inaceitável permitir tais actos com base na liberdade de expressão. Apelamos a todas as autoridades para que tomem as medidas necessárias contra os autores destes actos e para que evitem a repetição destas atividades."

O Ministro-Adjunto Serim declarou que a Türkiye, cuja maioria da população é muçulmana, membro e parceiro de todas as organizações ocidentais, como o Conselho da Europa e a NATO, bem como candidato à União Europeia, continuará a apoiar iniciativas contra a islamofobia.

Serim afirmou que é da responsabilidade dos países em causa combater o ódio e a discriminação com base na religião ou fé:

"A Türkiye está disposta a trabalhar com todos os países a nível bilateral e multilateral para este efeito. Apelamos a todos os países que apoiem esta resolução para enviar uma mensagem clara e comum contra os actos de ódio que ameaçam não só os muçulmanos, mas toda a humanidade".



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