Reação da Türkiye à capa da revista The Economist

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Mevlut Çavusoglu, reagiu às declarações da revista britânica The Economist sobre as eleições na Türkiye.

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Reação da Türkiye à capa da revista The Economist
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O ministro dos Negócios Estrangeiros, Mevlut Çavusoglu, reagiu às declarações da revista britânica The Economist sobre as eleições na Türkiye.

Afirmando que também tinha um artigo para ser publicado na próxima edição da The Economist, Çavusoglu anunciou: "Retiro o meu artigo. Não temos nada a ver com aqueles que interferem nos assuntos internos da Türkiye de uma forma impertinente."

Na sua declaração na cidade de Alanya, no distrito de Antália, expressou "estão a tomar decisões em nome da nação turca ou a tentar dar conselhos à nação turca".

Çavusoglu declarou: "Hoje, sem a Türkiye, a segurança da Europa está em perigo. Porque é que se interfere na política interna de um país? Porque é que a Alemanha não nos permitiu abrir as urnas nos locais onde recebemos autorização do Conselho Supremo Eleitoral? Tudo isto é uma tentativa de interferência".

Afirmando que também tinha um artigo para ser publicado na próxima edição da The Economist, Çavusoglu disse: "Retiro o meu artigo. Não temos nada a ver com aqueles que interferem nos assuntos internos da Türkiye de uma forma tão descarada. Mas, a 14 de maio, a nossa nação dar-lhes-á a sua resposta."

Falando em Sanliurfa, o Ministro da Justiça, Bekir Bozdag, reagiu à revista dizendo: "O povo decidirá."

O Diretor das Comunicações da Presidência, Fahrettin Altun, também fez uma declaração na sua conta das redes sociais e reagiu à posição anti-Türkiye dos meios de comunicação ocidentais.

Fahrettin Altun afirmou: "Se há quem sonhe em travar a ascensão da Türkiye, aconselhamo-lo a desistir desse sonho. Esta santa nação não trouxe, nem trará, felicidade aos inimigos da Türkiye!"

O Porta-voz do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AK), Omer Çelik, também reagiu à capa da revista The Economist respeitante às eleições na Türkiye.

Çelik afirmou: "As revistas e os jornais ocidentais estão de novo a mobilizar-se para influenciar os processos políticos na Türkiye. Já vimos isto muitas vezes, mas até à data, não tiveram qualquer influência em nenhuma questão. Vão voltar a ter o mesmo resultado".



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