Apoio internacional à Türkiye vindo de todos os cantos do mundo

A Albânia e a Macedónia do Norte, ontem à noite, iniciaram um período de luto nacional de um dia, devido aos sismos ocorridos na Türkiye e na Síria a 6 de fevereiro.

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Apoio internacional à Türkiye vindo de todos os cantos do mundo

No âmbito do luto declarado pelos governos da Albânia e do Norte da Macedónia, as bandeiras nas instituições estatais e nos lugares públicos em ambos os países foram baixadas para meia-haste.

Neste contexto, as representações diplomáticas dos países no estrangeiro também baixaram as bandeiras para meio mastro.

O Presidente albanês, Bajram Begaj, partilhou uma fotografia da bandeira albanesa a meio mastro em frente ao edifício presidencial na sua conta das redes sociais, expressando solidariedade para com as famílias afetadas pelos terramotos na zona da fronteira turco-síria e rezando por elas. Begaj afirmou:

"Os albaneses nunca esquecerão a assistência da Türkiye no terramoto que ocorreu na Albânia a 29 de novembro de 2019".

"O governo expressa as suas condolências aos familiares das vítimas dos terramotos na Türkiye e na Síria e a todo o povo turco", disse o governo do Norte da Macedónia numa declaração.

Na abertura da Sessão Plenária do Parlamento Europeu (PE), foi observado um momento de silêncio pelas vítimas dos terramotos na Türkiye e na Síria.

A Presidente do PE, Roberta Metsola, fez um discurso na abertura da sessão plenária em Estrasburgo, na França:

"Na semana passada, uma série de terramotos devastadores atingiu a Türkiye e a Síria, causando uma destruição inimaginável. Quero sublinhar que a Europa está com os povos da Türkiye e da Síria. Os nossos pensamentos estão com as famílias dos falecidos, daqueles que estão encurralados, os feridos e todos aqueles que lutam dia e noite para salvar vidas".

Janez Lenarcic, Comissário da UE para a gestão de crises, proteção civil e ajuda humanitária, que tomou a palavra na sessão sobre a situação atual e os esforços de socorro após os terramotos, declarou que visitou Gaziantep na semana passada.

"O mecanismo de protecção civil da UE forneceu um total de 32 equipas de busca e salvamento e 6 equipas médicas de 21 Estados-membros da UE e de três outros países participantes".

"Atribuímos mais de 3 milhões de euros aos nossos parceiros humanitários para satisfazer as necessidades mais urgentes nas áreas afetadas na Türkiye", disse Lenarcic.

"A UE está determinada a aumentar ainda mais o apoio face a esta catástrofe sem precedentes, tendo em conta as necessidades. A Comissão Europeia e a Presidência Sueca da UE organizarão no próximo mês, uma conferência de doadores em apoio à Türkiye, e ao povo sírio, em coordenação com as autoridades turcas, para mobilizar fundos internacionais".

O Primeiro-ministro paquistanês, Shahbaz Sharif, visitou a Embaixada da Türkiye em Islamabad, e assinou o livro de condolências aberto para os sismos ocorridos a 6 de fevereiro, em Kahramanmaras, e descritos como a "catástrofe do século".

Sharif salientou que o Paquistão está solidário com a Türkiye neste momento difícil e disse que o seu país continuará os seus esforços de busca, salvamento e socorro.

O mundialmente famoso cantor porto-riquenho, Ricky Martin, pediu ajuda para as crianças vítimas na Türkiye e na Síria, após o terramoto com epicentro em Kahramanmaras.

No vídeo que partilhou na sua conta do Instagram, Martin disse: "Como sabem, não posso ficar calmo em tempos de crise. As cenas que vemos na Türkiye e na Síria após o terramoto destroem-me o coração".

Recordando que, para além de ser um artista, ele é também Embaixador da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Martin afirmou: "A situação lá é muito difícil neste momento. Vocês também já viram as imagens. É por isso que temos que ajudar" e partilhou a ligação com a campanha de angariação da UNICEF.

Os artistas do Azerbaijão também interpretaram as suas canções, de forma a apoiar a Türkiye após os terramotos.

Os sismos com magnitude de 7,7 e 7,6 que atingiram Kahramanmaras a 6 de fevereiro, e afetaram 10 províncias e a Síria, ceifaram milhares de vidas e foram descritos como a "catástrofe do século".



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