Ministro das Relações Exteriores da Turquia fala sobre as expectativas da Turquia em relação ao novo

O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlüt Çavuşoğlu, pediu ao novo presidente dos EUA, Joe Biden, que acabe com as sanções contra a Turquia, a inação contra a Organização Terrorista Fethullahista (FETÖ) e a cooperação com grupos terroristas.

Çavuşoğlu, em sua entrevista com a agência de notícias oficial espanhola EFE , indicando que há divergências significativas com os Estados Unidos sobre certas questões que afetam a segurança nacional da Turquia, classificou-as da seguinte forma; Cooperação dos Estados Unidos com PKK / PYD / YPG, inação contra o FETÖ e sanções contra a Turquia.

"Encontrar uma maneira de resolver nossas diferenças sobre essas questões importantes é uma necessidade urgente não apenas para nossas relações bilaterais, mas também para a saúde e vitalidade da cooperação transatlântica", disse ele.

O Ministro das Relações Exteriores turco enfatizou que eles acolhem com apreço o fato de que o novo presidente dos EUA, Joe Biden, visitou a Turquia após a tentativa de golpe enquanto era vice-presidente e mostrou solidariedade ao governo e à nação turca.

“Portanto, esperamos que esta experiência de primeira mão do perigo, causado por esta organização terrorista, permita à nova administração dos Estados Unidos dar passos imediatos e concretos em relação ao FETÖ e ao seu líder, mas que, acima de tudo, reconheça a importância estratégia das relações turco-americanas e tomar as medidas necessárias para aumentar plenamente o seu potencial. A maneira de fazer isso é abordar nossas diferenças por meio do diálogo e da diplomacia, como fazem os aliados. O bom primeiro passo para fazer isso é acabar com as sanções impostas à Turquia por meio da lei dos EUA para combater os adversários por meio de sanções (CAATSA)imposto pela administração Trump com a desculpa de que a Turquia compra o sistema de defesa antiaérea russo S-400. Não há espaço para ameaças ou sanções entre aliados. Essas sanções são um insulto direto à soberania da Turquia, seja qual for seu escopo, base e propósito”, acrescentou Çavuşoğlu.