Çavuşoğlu: "Se eles quebrarem o cessar-fogo novamente, eles pagarão o preço"

O Ministro das Relações Exteriores da Turquia deu uma entrevista coletiva em Baku, capital do Azerbaijão.

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Çavuşoğlu: "Se eles quebrarem o cessar-fogo novamente, eles pagarão o preço"

"Há a assinatura do primeiro-ministro armênio no cessar-fogo? Sim. Isso vincula o país. Se (os armênios) quebrarem o cessar-fogo novamente, eles pagarão o preço", disse o ministro turco das Relações Exteriores, Mevlüt Çavuşoğlu, sobre o cessar-fogo assinado entre o Azerbaijão e a Armênia no Alto Karabakh.

O Ministro das Relações Exteriores da Turquia deu uma entrevista coletiva em Baku, capital do Azerbaijão.

"Felicito o herói do exército do Azerbaijão, o irmão do povo azerbaijano e o presidente Ilham Aliyev. Após a vitória neste campo, um acordo de cessar-fogo foi assinado entre o Azerbaijão, a Rússia e a Armênia, e foi a Armênia que atacou e quebrou o cessar-fogo todas as vezes. O Azerbaijão sempre mostrou que apóia a resolução do problema por meio dos canais diplomáticos", disse ele.

Em seu discurso, o chefe da diplomacia turca afirmou que a França está tentando minar os esforços de paz apoiando a Armênia.

"O trio de Minsk deve aprender a lição desse processo, especialmente a França. Eles fazem declarações tendenciosas mesmo após o cessar-fogo", explicou.  

Çavuşoğlu disse que a Turquia e a Rússia concordaram em criar um centro encarregado de observar o cessar-fogo na região de Nagorno-Karabakh. O documento final foi assinado entre os ministros da Defesa Nacional turco e russo, Hulusi Akar, e Sergei Shoigu, respectivamente. Atribuímos importância ao papel da Rússia no acordo. Discutiremos os detalhes com a delegação russa que chega à Turquia nesta sexta-feira. Os detalhes do trabalho do centro serão determinados na reunião de amanhã. O papel da Turquia será o mesmo da Rússia. O centro de supervisão e monitoramento irá cumprir funções importantes, examinar e relatar quando houver observações e violações. Esperamos que o cessar-fogo leve a uma estabilidade permanente. Estaremos ao lado do Azerbaijão como ele quiser", acrescentou.



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