A Turquia dará a resposta necessária se o setor greco-cipriota detiver os tripulantes do “Fatih”

“Não terão qualquer resultado as tentativas do setor greco-cipriota através destes meios em vão, para travar os esforços que fazemos na nossa plataforma continental”.

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A Turquia dará a resposta necessária se o setor greco-cipriota detiver os tripulantes do “Fatih”

Hami Aksoy, o porta voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Turquia, falou sobre as notícias de que o governo greco-cipriota teria emitido uma ordem de detenção internacional contra os tripulantes do navio de prospeção “Fatih”.

“Se for verdade essa decisão impertinente do governo turco-cipriota, que atua ignorando os turcos de Chipre e usurpando os seus direitos, essa decisão não terá qualquer efeito nem será vinculativa para nós. Caso se atrevam a fazer isso, que ninguém tenha dúvidas de que será dada a resposta necessária” – afirmou o porta voz Aksoy, que sublinhou que “o facto do setor greco-cipriota tomar uma decisão desta forma com pretensões pseudo-nacionais, por uma área marítima que não está delimitada de acordo com a lei internacional, e sobre a qual reivindica direitos”.

Aksoy indicou também que as instituições pertinentes da Turquia irão dar início aos processos legais necessários.

“Não terão qualquer resultado as tentativas do setor greco-cipriota através destes meios em vão, para travar os esforços que fazemos na nossa plataforma continental. A Turquia continuará com determinação a fazer os seus estudos de busca e prospeção de petróleo e gás natural, tal como foi planeado para a proteção dos seus direitos na sua própria plataforma continental e pelos direitos dos turco-cipriotas, e pela sua igual repartição entre os dois lados da ilha” – deixou claro Aksoy.

Por outro lado, Omer Çelilk, o porta voz do Partido da Justiça e Desenvolvimento (Partido AK), fez saber através da sua conta de Twitter que “não permitiremos que a Autoridade Greco-cipriota usurpe os direitos dos turco-cipriotas. Fazer caso omisso dos turcos de Chipre e dos seus direitos, é uma política em vão”.



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