A Presidência turca condena o Parlamento italiano pela sua proposta sobre os acontecimentos de 1915
"A decisão do parlamento italiano sobre o pseudo-genocídio é uma resolução que desconsidera as verdades históricas e que semeia uma nova hostilidade"
O porta-voz da Presidência da República da Turquia, Ibrahim Kalin, reagiu contra a moção que qualifica os eventos de 1915 como "genocídio" ratificado pelo Parlamento da Itália.
"A decisão do Parlamento italiano sobre o pseudo-genocídio é uma resolução que desconsidera as verdades históricas e que semeia uma nova hostilidade. Nós rejeitamos fortemente essas avaliações que omitem o chamado do presidente Erdogan de formar uma comissão conjunta de historiadores e dar rédea livre ao populismo político", escreveu ele por meio de sua conta no Twitter.
Por outro lado, o diretor do Escritório de Comunicações da Presidência, Fahrettin Altun, criticou a moção aprovada pelo parlamento italiano.
"Condenamos da maneira mais forte o esforço do Parlamento italiano para distorcer e politizar nossa história. A situação é um ponto de vista vicioso, hostil e lamentável. Em vez de atacar uns aos outros, devemos permitir que a verdade prevaleça sobre a ficção", disse ele.
A Câmara dos Representantes italiana ratificou uma moção pedindo ao governo para reconhecer o hipotético "genocídio" armênio.
A moção não tem conexão legal.