“Os atos imprudentes da Grécia e do governo greco-cipriota representam um perigo”

O presidente Erdogan avaliou os principais temas da agenda durante a reunião do grupo parlamentar do seu partido.

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“Os atos imprudentes da Grécia e do governo greco-cipriota representam um perigo”

Durante a reunião do grupo parlamentar do seu partido, o Partido da Justiça e Desenvolvimento (Partido AK), o presidente Recep Tayyip Erdogan dissse no parlamento turco que os atos imprudentes da Grécia e do governo greco-cipriota, com o apoio dos países europeus, representam uma perigo e uma ameaça para a Turquia em particular.

Erdogan sublinhou que o caso dos direitos sobre o Mediterrâneo, Mar Egeu e Chipre é um tema muito sensível para a Turquia desde há muito tempo, e que recentemente estas questões passaram a constituir um grande conflito de interesses, devido aos problemas que resultam da exploração dos hidrocarbonetos no Mediterrâneo Oriental.

Erdogan disse que os atos do governo greco-cipriota representam uma situação perigosa: “São ações que não servem para nada e eu digo-o claramente. Os esforços para transformar o nosso país num estado sem ter uma palavra a dizer sobre o Mar Egeu, ou sobre o caso das 12 milhas sem que tenha direito à sua autodefesa na questão cipriota. Estamos decididos a usar até ao nosso último centímetro os nossos direitos com basen o direito e nas práticas internacionais. Vamos dar uma lição àqueles que tentam impedir-nos”.

O presidente turco disse ainda que “o oportunismo é mau e é ainda pior nas relações internacionais. Não daremos oportunidade aos que tentam estabelecer o seu monopólio político e económico nas zonas sobre as quais não têm direitos, aproveitando-se das questões internas de alguns países. Aqueles que têm medo do fluxo migratório, transformam-se em leões quando o tema é o petróleo, o gás natural ou o interesse político. É uma hipocrisia daqueles que não cumprem com as suas missões perante a humanidade, e que tentam forçar todas as condições para favorecerem os seus próprios interesses económicos.

Não faremos uma única concessão sobre as nossas posições, nem no Mediterrâneo Oriental nem noutras regiões.



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