Çavusoglu avalia a luta contra o terrorismo, a situação na Síria e as sanções contra o Irão

O chefe da diplomacia turca falou na Grande Assembleia Nacional da Turquia.

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Çavusoglu avalia a luta contra o terrorismo, a situação na Síria e as sanções contra o Irão

Mevlut Çavusolgu, o ministro turco dos Negócios Estrangeiros, disse que mais de 260 mil imigrantes sírios regressaram ao seu país nas regiões limpas de terroristas pela Turquia.

Durante a sua comparência perante a Grande Assembleia Nacional da Turquia, Çavusoglu avaliou alguns dos principais temas da agenda.

Falando sobre a luta contra o terrorismo e sobre o regresso dos sírios ao seu país, Çavusoglu disse que “até ao momento, mais de 260 mil imigrantes sírios regressaram ao seu país nas regiões limpas de terroristas pela Turquia, nas operações Escudo do Eufrates e Ramo de Oliveira”.

Sobre a luta contra a Organização Terrorista Gulenista (FETO), Çavusoglu disse o seguinte:

“Estão a ser preparados dossiês pedido a extradição de 452 pessoas, no âmbito das investigações sobre os cabecilhas da estrutura da FETO no estrangeiro. Estes dossiês serão enviados aos 83 países onde se encontram estas pessoas”.

Falando depois sobre as recompensas oferecidas pelos Estados Unidos por informações que conduzam à captura de 3 cabecilhas do grupo terrorista PKK, Çavusoglu afirmou que “são passos positivos mas insuficientes, além de tardios”.

Sobre a situação no Iraque, Çavusoglu disse que voltarão a funcionar os consulados gerais da Turquia em Mossul e Bassorá.

Relativamente ao Irão, Çavusoglu afirmou que se trata de um importante vizinho da Turquia: “Não consideramos corretas as sanções dos Estados Unidos. Somos contra sanções. Estamos a colaborar de forma estreita, principalmente com os Estados Unidos e com todas as partes, para reduzir os efeitos negativos das sanções sobre o povo iraniano e sobre as nossas relações comerciais e económicas. As decisões unilaterais dos Estados Unidos começaram a impactar negativamente todo o sistema mundial”.

O chefe da diplomacia turca concluiu a sua intervenção falando sobre as iniciativas da Grécia e da parte greco-cipriota, de procurarem unilateralmente gás natural no Mediterrâneo Oriental:

“Tomámos as medidas necessárias para proteger os interesses no mar da República Turca do Chipre do Norte. Não queremos que ninguém entre em aventuras”.



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