Erdogan: "Depois de Qandil, agora será a vez de Sinjar"

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que iniciou as operações contra a organização terrorista separatista PKK na região de Qandil, no Iraque, e que agora vai resgatar Sinjar.

Entrevistado por uma rede privada, o líder turco informou que as Forças Armadas Turcas (FAS) bombardearam os alvos do PKK com 20 aeronaves.

"Não são alvos ordinários. De quaşquer forma, o similar de Qandil é Sinjar", disse, acrescentando que podem iniciar uma operação antiterrorista contra Sinjar a qualquer momento.

Erdogan disse que seus contatos com o Irã sobre a operação antiterrorista continuam com sucesso.

Erdogan enfatizou que a operação contra o PYD-YPG, o braço do PKK na região síria de Afrin e o DAESH ainda está em andamento.

"Até agora, mais de 4.600 terroristas foram neutralizados em Afrin, vamos avançar nesse caminho até que o último terrorista que incomoda o nosso povo seja eliminado", disse.

Comentando as declarações dos EUA para retirar as armas que entregou aos terroristas e para remover os terroristas do PYD-YPG da região de Manbij, afirmou que "não posso saber quão sinceros são os americanos autorizados" e continuou:

Comentando as declarações dos EUA para retirar as armas que entregou aos terroristas e para remover os terroristas do PYD-YPG da região de Manbij,  disse que "não posso saber quão sinceros são os americanos autorizados" e continuou:

"Também o disseram anteriormene. Agora vamos ver. Se deram tempo. Entendemos sua sinceridade quando trazem esses terroristas leste do Rio Eufrates. Entre 90 e 95 por cento de Manbij são árabes. Quando o PYD-YPG é expulso daqui, a população árabe irá retornar ao seu próprio território. "

Também comentou sobre os rumores de que os EUA iriam criar alguns problemas na Turquia com respeito ao fornecimento de aviões de combate F-35 a causa de se incomoda pelos sistemas de defesa aérea S-400 que a Turquia comprará da Rússia:

"Têm um compromisso sobre F-35. É que temos pago 800 milhões de dólares, o que é um pagamento que é essencial para o nosso acordo. Há um direito internacional neste mundo. Se cometem um erro a este respeito, vamos fazer o que requer o direito internacional. usaremos os S-400 quando necessário ".

"São sistemas de defesa. Durante anos os EUA nos disseram que o Congresso não permite (vender sistema de defesa aérea para a Turquia). E estamos fartos. Agora, a Rússia respondeu ao nosso pedido com uma oferta muito atraente. Nos disse que poderíamos fazer articulações conjuntas. Além disso, nos facilitou condições de crédito. Entendemos esse processo desta forma".

Tachou o fechamento das mesquitas na Áustria como a retomada da batalha cruzada-crescente.

Erdogan lembrou que há um acervo comunitário sobre esta questão e disse :. "Como posso agir de forma adversa ao acervo comunitário? Chamei a chanceler alemã, Angela Merkel, para fazer uma advertência a este homem. As eleições presidenciais e eleições parlamentares a serem realizadas em 24 de junho na Turquia seria uma oportunidade para intervir na maioria disso de maneira muito diferente."