Erdogan: "Os países europeus devem respeitar as campanhas eleitorais"

"Preferimos nos encontrar na Bósnia e Herzegovina com os nossos compatriotas na Europa"

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Erdogan: "Os países europeus devem respeitar as campanhas eleitorais"

O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, falou com os repórteres durante seus contatos na Coreia do Sul.

Em relação à luta contra o grupo terrorista PKK / YPG no norte da Síria, o presidente explicou que continuam os esforços de desmantelamento dos explosivos em Afrin desde 18 de março.

"Continua o processo de expurgo de Idlib e Tal Rifat dos terroristas. O Ministro das Relações Exteriores vai viajar para os EUA para conversar com seu colega Mike Pompeo sobre Manbij. Esperamos que os passos necessários para limpar a área do YPG / PYD sejam tomados ", afirmou.

Aludindo às palavras do presidente da França, o Presidente Erdogan disse que "não são congruentes as abordagens frequentes de Emmanuel Macron contra a Turquia já que greves e ataques na França sugerem o quão difícil é a situação em que se encontra o mesmo".

Erdogan acrescentou que "ninguém pode fechar os olhos para os mais profundos laços históricos e culturais entre os Balcãs e a Turquia" como uma reação às palavras do presidente francês.

E sobre o aumento de tendência anti-Turquia na mídia ocidental, o presidente disse que isso não é algo novo. "Nós observamos isso nas eleições anteriores. Nós não fizemos nenhum caso. Claro que não é uma atitude democrática que vários países europeus se comportam em detrimento da colônia turca. Todos devem respeitar as campanhas eleitorais. No entanto, não temos deixado de felicitar os líderes europeus por seus sucessos eleitorais. Queremos abrir uma nova fase com boas relações. Continuaremos fazendo o que é certo. Temos preferido fazer uma reunião na Bósnia Herzegovina com os nossos compatriotas na Europa. Espero que eu esteja lá também ".

O presidente qualificou como "sempre políticas" as decisões de padrão 'Standard and Poors’ que baixou a nota de crédito da Turquia. "Terão que recuar após a eleição para corrigir a sua decisão errada".


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