"O estado de emergência não é um obstáculo para eleições democráticas na Turquia"

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores turco, Hami Aksoy, apresentou uma resposta por escrito à declaração sobre as eleições na Turquia da Comissão de Inspeção da Assembléia Parlamentar do Conselho da Europa.

"A Comissão fez uma declaração infeliz, aconselhando o adiamento das eleições marcadas para 24 de junho. Esta mensagem política da Comissão ignora as resoluções da Grande Assembléia Nacional da Turquia que representa a vontade do povo. A prática do estado de emergência que é uma exigência devido à luta justa da Turquia contra o terrorismo, não é um obstáculo para o cumprimento de eleições pluralistas e verdadeiramente democráticas", disse Aksoy.

O porta-voz observou que as eleições foram realizadas durante os estados de exceção em muitos outros países do mundo. Um deles é a França com as eleições de 2017. Os relatórios internacionais confirmaram o quão transparente e democrático foram todas as eleições na Turquia.

"Os comentários preconceituosos dessas esferas que sofrem paralisia mental quando se trata da Turquia, são um triste exemplo da mentalidade dualista contra o nosso país. Essa mentalidade, que coopera com o terrorismo ao permitir um discurso de Salih Muslim - o ex-líder do PYD, braço armado na Síria do grupo terrorista PKK - na Assembléia Parlamentar, não tem competência para ensinar democracia à Turquia. Apenas o Parlamento eleito pelo povo poderia decidir quando as eleições seriam realizadas”, afirmou o porta-voz.