“A Turquia não permitirá que nenhuma força vá para Afrin proteger o PKK/PYD-YPG”

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Mevlut Çavusoglu, deu uma conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo argelino.

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“A Turquia não permitirá que nenhuma força vá para Afrin proteger o PKK/PYD-YPG”

O ministro dos Negócios Estrangeiros Mevlut Çavusoglu disse que a Turquia não permitirá que nenhuma força vá para Afrin proteger o PKK/PYD-YPG. O comentário foi feito durante uma conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo argelino, Abdulkadir Mesahil, que está em visita oficial a Ancara.

Durante o encontro com os jornalistas, o ministro turco deu também informações sobre a operação Ramo de Oliveira, iniciada pelas Forças Armadas da Turquia (TSK) no dia 20 de janeiro, para eliminar os terroristas do PKK/KCK/PYD-YPG  e do DAESH na região síria de Afrin, e para salvar o povo amigo e irmão da região da opressão e da tortura.

Çavusoglu salientou que estes dois grupos terroristas cooperam contra a Turquia: “Purgámos a região (o norte da Síria) destes grupos terroristas. Com frequência, falamos sobre a integridade territorial e fronteiriça da Síria. Enfatizamos esta questão em todas as reuniões em que participamos”.

Falando depois sobre a cimeira sobre a Síria, que teve lugar em Sochi no dia 22 de novembro de 2 017 e que contou com a presença dos presidentes da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, do chefe de estado russo Vladimir Putin e do presidente Hassan Rouhani do Irão, Çavusoglu disse que “Vamos repetir em Istambul a cimeira de líderes que teve lugar em Sochi. Vamos continuar a fazer estes encontros por turnos. O PKK/PYD-YPG que estamos a combater, quer na realidade dividir o território sírio. Exilou todos os que não o apoiam”.

Çavusoglu comentou também as afirmações que surgiram nos meios de comunicação social, segundo as quais o líder do regime sírio, Bashar Al Assad, chegou a acordo com os terroristas: “A nossa postura é clara. Não nos opomos a ninguém que lute contra o PKK/PYD-YPG. Porque o terrorismo é inimigo de todos nós. Mas não daremos oportunidades aqueles que querem chegar aqui (Afrin), para proteger o YPG. Houve uma coluna com 5 a 10 veículos, e fizemos o que foi preciso. Não nos interessa de que país sejam, para nós são iguais todos os que querem apoiar o YPG/PKK. O YPG é o PKK e faremos o que for preciso”.



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