Turquia: "A decisão do PE sobre os direitos humanos é nula"

"A decisão está longe de entender as condições da Turquia, que está situada numa geografia, que abriga evidências vitais para as condições de segurança, que mantém sua luta contra os grupos terroristas"

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Turquia: "A decisão do PE sobre os direitos humanos é nula"

A Turquia informou que a decisão "não surpreendente" do Parlamento Europeu intitulada "Situação Atual dos Direitos Humanos na Turquia" é nula.

O Ministério das Relações Exteriores, em sua declaração relativa, disse: "Essencialmente, não é surpreendente que o Parlamento Europeu tome esse tipo de decisão que permita que os trapos do grupo terrorista sejam pendurados em seus edifícios".

O Ministério em sua declaração escrita apontou:

"A decisão é uma decisão longe de entender as condições da Turquia, que está situada numa geografia, que abriga evidências vitais para as condições de segurança, que mantém sua luta em determinação contra os grupos terroristas YPG/PYD,PKK, DAESH e FETÖ para permanecer nesta geografia como um elemento de estabilidade. A decisão inclui alegações infundadas recolhidas apenas de fontes da oposição, a fim de criticar a Turquia.

Tomar medidas eficazes, como o estado de emergência para eliminar as ameaças contra a presença do Estado turco e o direito de viver democraticamente da nação turca é a missão e o direito básico do Estado da República da Turquia. Todas essas medidas são realizadas de acordo com a lei e as obrigações internacionais da Turquia.

Nenhuma das pessoas, como jornalistas, deputados e defensores dos direitos humanos detidos, que são mencionadas na decisão, não sofreram processos judiciais por terem executado suas profissões e as investigações do poder judicial independente foram iniciadas para contenção de crimes contra eles.

A Operação Ramo de Oliveira na região síria de Afrin é realizada de acordo com os direitos originados no direito internacional no âmbito do "Direito à Defesa Legítima", citado no Artigo 51 da Convenção da Organização das Nações Unidas e Resoluções tomadas no Conselho de Segurança da ONU.

"As críticas contra a luta antiterrorista mantida pela Turquia em grande dedicação na sua região mostram que alguns elementos no Parlamento Europeu não conseguem compreender a importância vital desta luta também para a Europa. Essencialmente, não é surpreendente que o Parlamento Europeu tome esse tipo de decisão que permita que os trapos do grupo terrorista sejam colocados em seus edifícios. Esta decisão, obviamente, revela a legitimidade da Turquia e do povo turco na medida em que deixam de dar importância ao Parlamento Europeu que perdeu sua credibilidade".

A Assembleia Geral do Parlamento Europeu, em sua decisão tomada nesta quinta-feira, condenou as sanções legais às pessoas que fazem propaganda de terrorismo.

Na decisão em que o chamado foi feito para apoiar as pessoas detidas por suas atividades terroristas na Turquia, foi solicitado que a propaganda terrorista, banida em muitos países europeus, seja avaliada no âmbito da "liberdade de expressão" e que ponha fim às prisões.

O Parlamento Europeu, que ignora o apoio de alguns deputados aos grupos terroristas e as manifestações dos membros do PYD/PKK em frente ao edifício, também criticando a Operação Ramo de Oliveira indicou que os resultados da operação pelo aspecto humanitário causam preocupação.

O Parlamento, além disso, fez o apelo para anular o estado de exceção, decretado após o fracassado golpe de 15 de julho de 2016.



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