Turquia condena bombardeios na Nigéria e no Iraque
Pelo menos 50 pessoas morreram no ataque da Nigéria enquanto outra no Iraque matou pelo menos 21.
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O país condenou fortemente os ataques terroristas na Nigéria e no Iraque, que mataram pelo menos 50 e 21 pessoas, respectivamente, na terça-feira.
Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da Turquia disse: "Estamos entristecidos pelo ataque suicida perpetrado hoje em uma mesquita em Mubi, no nordeste da Nigéria, no estado de Adamawa".
"Nós condenamos fortemente esse ataque terrorista, desejamos a piedade de Allah sobre aqueles que perderam a vida e uma recuperação rápida para os feridos e transmitimos nossas condolências ao governo e ao povo da Nigéria", diz o comunicado.
Na manhã de terça-feira, pelo menos 50 pessoas foram mortas e várias dezenas de feridos em um ataque suicida em uma mesquita no nordeste da Nigéria.
Apesar da alegação do governo de ter derrotado o grupo, o Boko Haram continua seus ataques mortais, principalmente usando bombistas suicidas em áreas isoladas da região.
O ministério turco também condenou o atentado do carro-bomba no Iraque, que matou pelo menos 21 pessoas no distrito de Tuz Khurmatu, onde maior parte da população é turcomana, na província de Saladino, no norte de Bagdá, na terça-feira.
"Nós condenamos fortemente este ataque terrorista que visa a paz social no Iraque. Transmitimos as nossas mais profundas condolências para o povo amigável e fraternal do Iraque, desejamos a misericórdia de Deus sobre aqueles que perderam a vida e a recuperação rápida para os feridos", diz o comunicado.
"Aprendemos com tristeza que muitos iraquianos foram mortos e feridos em um ataque terrorista perpetrado [terça-feira] no distrito de Tuz Khurmatu, [...] povoado por nossos irmãos e irmãs turcomanos", afirmou.
Também acrescentou que o país continuaria empenhado em apoiar plenamente o governo iraquiano e o povo iraquiano em sua luta contra o terrorismo.
Enquanto nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelo bombardeio, as autoridades iraquianas normalmente culpam tais ataques contra o grupo terrorista Daesh, que recentemente sofreu uma série de derrotas - tanto no Iraque quanto na vizinha Síria.