Bekir Bozdag: “Já foram definidos os passos a dar acerca do referendo ilegal”
“O estado e o governo da República da Turquia, sabem muito bem o que deve ser feito a seu tempo sobre este assunto”.
O vice-primeiro ministro da Turquia, Bekir Bozdag, disse que o governo turco sabe muito bem quais os passos que irão ser dados acerca do referendo ilegal que se realizou na segunda feira, organizado pela Administração Regional Curda do Iraque. Em Yozgat, o ministro Bozdag disse que já foi decidido quando serão aplicadas as opções económicas, políticas e militares.
Bozdag disse que estas opções serão implementadas umas a seguir às outras, quando chegar o tempo próprio. “O estado e o governo da República da Turquia, sabem muito bem o que deve ser feito a seu tempo sobre este assunto” – afirmou o ministro.
Referindo-se também a esta questão do referendo no norte do Iraque, o ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Mevlut Çavusoglu, disse que os passos que irão ser dados pela Turquia assentam nas exigências do Iraque e do seu governo. Numa conferência de imprensa em Istambul dada a meias com a ministra dos Negócios Estrangeiros da Colômbia, María Ángela Holguín, Çavusolu respondeu às perguntas dos jornalistas sobre esta questão. O ministro turco salientou que o governo iraquiano pediu até agora várias intervenções à Turquia e a outros países, e que algumas das medidas solicitadas já começaram a ser implementadas.
Çavusoglu recordou também que acaba esta tarde o prazo concedido por Bagdade a Erbil, para que seja devolvido o controlo dos aeroportos e dos postos fronteiriços sob o controlo da pela Administração Regional Curda do Iraque. O ministro turco afirmou que “por este motivo, as nossas empresas de aviação decidiram cancelar esta tarde todos os seus voos para a região. Espero que a administração de Erbil responda positivamente a estas exigências de Bagdade para que o problema possa ser resolvido. Fizemos também um aviso aos nossos cidadãos para que não viagem para o norte do Iraque. Estamos também a tomar todas as medidas para que os nossos cidadãos na Turquia possam regressar. Poderemos enviar um avião sob autorização especial no período que se segue, se tal for necessário”.
