“A plena adesão à UE é necessária para os interesses nacionais da Turquia”

Çelik, avaliou os últimos desenvolvimentos nas relações entre a Turquia e a União Europeia: “Como sabem, atravessámos uma dura crise no último ano. Esta crise estalou por diferentes razões antes da intentona golpista do 15 de julho. Esta crise aprofundou-se com diversas disputas, depois de não ter sido dado o apoio esperado à Turquia após a intentona golpista. No momento atual, a crise está suspensa num determinado ponto”.

O ministro turco destacou que o principal motivo para o aprofundar da crise foi a falta de apoio à Turquia por parte da União Europeia, depois da intentona golpista do 15 de julho.

“Infelizmente, adoram uma postura incorreta. Menos de 24 horas depois da intentona golpista, o comissário europeu para o Alargamento da União Europeia escreveu no Twitter que se preparavam detenções contra os golpistas. Isto mostra que os membros da Organização Terrorista Gulenista planearam a fase após o golpe e disseminaram os seus planos por várias instituições” – afirmou Çelik.

Questionado sobre como irá o prolongamento do estado de emergência afetar as relações entre a Turquia e a União Europeia, o ministro turco disse que se tentam encontrar pontos comuns entre as duas partes: “O que me interessa são os interesses nacionais da Turquia. É precisa a adesão plena da Turquia à União Europeia, para defender os interesses nacionais da Turquia. A Turquia protege a sua própria segurança e as suas fronteiras como um estado soberano enquanto luta contra o DAESH e o PKK. Ao mesmo tempo, a Turquia protege também as fronteiras da Europa”.