Ministério do Interior turco detalha detenções antiterroristas

Suspeitos ligados à Organização Terrorista Fetullah, PKK e DAESH entre 2.600 pessoas detidas pelas forças de segurança turcas.

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Ministério do Interior turco detalha detenções antiterroristas

Pouco mais de 2.600 suspeitos ligados à Fetullah (FETO) e ao PKK foram presos durante a semana passada, disse o ministério do Interior da Turquia na segunda-feira.

Em uma declaração, o ministério disse que 2.331 suspeitos estavam ligados a FETÖ enquanto 238 suspeitos estavam ligados ao grupo terrorista PKK.

As forças de segurança turcas realizaram 579 operações contra o PKK entre 24 e 30 de abril.

Outros 43 suspeitos foram presos em operações anti-Daesh, acrescentou o comunicado. Vinte e seis suspeitos foram presos em conexão com seu suposto envolvimento com organizações terroristas de esquerda.

O ministério disse que 38 terroristas foram mortos na semana passada em operações antiterroristas em todo o país.

De acordo com a declaração, havia suspeitos de alto escalão entre as mortes.

A Turquia acusa a FETÖ de orquestrar a tentativa de golpe de julho de 2016, que resultou em 249 mortes e milhares de feridos, bem como o bombardeio de edifícios governamentais vitais, incluindo o parlamento.

O PKK está listado como uma organização terrorista pela Turquia, os EUA e a UE.

Operações de contra drogas

As forças de segurança também realizaram 556 operações antidrogas em 70 províncias, num esforço para reduzir o financiamento do terrorismo.

Durante as operações, os agentes apreenderam várias quantidades de narcóticos, incluindo cocaína, heroína e maconha.

Mais de 818.280 pacotes de cigarros contrabandeados e 92.836 litros (24.524 galões) de petróleo contrabandeados também foram apreendidos. As operações também viram a prisão de 840 suspeitos.

Entretanto, 2.084 migrantes irregulares foram detidos na semana passada, incluindo 336 no mar. A polícia prendeu 50 pessoas suspeitas de organizar o tráfico de seres humanos.

Segundo a declaração, 31 pessoas também foram presas por fazer "propaganda de terror" nas mídias sociais.



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