“Vamos sentar-nos à mesa com a UE para rever as nossas relações”

Yildirim disse que não nos podemos comportar como se não se tivesse passado nada, depois de tudo o que aconteceu.

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“Vamos sentar-nos à mesa com a UE para rever as nossas relações”

O primeiro ministro turco, Binali Yildirim, foi entrevistado na TRT por Erhan Çelik e deu pistas sobre o futuro do processo, no caso de ser aprovado o sistema de governo presidencialista na consulta de 16 de abril.

“Não haverá eleições antecipadas no caso de ser aprovada a revisão constitucional” – assinalou o primeiro ministro.

“Vamos sentar-nos à mesa e falar com a UE depois da consulta do 16 de abril. A União Europeia deverá rever a sua própria visão. Não podemos comportarmo-nos como se não se tivesse passado nada depois de tudo o que aconteceu (campanhas sujas, obstáculos aos encontros dos políticos turcos com a comunidade turca na Europa, as boas-vindas da Europa aos terroristas e o apoio à campanha do “Não” no referendo)”.

Quando questionado sobre as alegações de um novo golpe de estado após a intentona de 15 de julho – levada a cabo pelo grupo terrorista FET/PDY – o primeiro ministro Yildirim indicou que as “as notícias divulgadas têm um objetivo. Estão a divulgar rumores. Que fiquem tranquilos, estamos de guarda”.

Sobre a crise da bandeira em Kirkuk, o primeiro ministro indicou que é “inaceitável o içar da bandeira por parte da autoridade local curda nas instituições oficiais de Kirkuk, no Iraque. Não se pode mudar o estatuto da região com factos consumados”.



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