TAK reivindica a responsabilidade por ataque terrorista em Istambul

Um grupo filiado a organização terrorista PKK, o TAK, assumiu a responsabilidade por um ataque em Istambul na terça-feira, que deixou 11 mortos.

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TAK reivindica a responsabilidade por ataque terrorista em Istambul

O grupo terrorista TAK, filiado ao PKK assumiu a responsabilidade por um ataque que matou 11 pessoas no distrito de Vezneciler em Istambul na terça-feira.

Sete policiais e quatro civis foram mortos quando um carro-bomba explodiu enquanto um ônibus da polícia estava passando. Trinta e seis pessoas ficaram feridas, incluindo três que estão em estado crítico.

A explosão de terça-feira ocorreu perto da Universidade de Istambul, o gabinete do prefeito e uma estação de metro. Foi o último de uma série de ataques terroristas que atingiram uma das principais cidades turcas nos últimos 12 meses.

Quatro suspeitos foram presos no mesmo dia em conexão com o incidente.

Em um comunicado divulgado na sexta-feira, o TAK disse ter realizado o ataque para vingar as operações sendo realizadas pelas Forças Armadas turcas no sudeste do país.

A organização terrorista afirma ter se desvinculado do PKK há vários anos, mas a Turquia acusa a organização de agir em nome do PKK sob um nome diferente.

O TAK disse anteriormente que era responsável por dois outros atentados na capital Ancara em Fevereiro e Março.

Os combates entre as Forças Armadas turcas e o PKK têm sido intensos no sudeste da Turquia desde que o PKK suspendeu um cessar-fogo no ano passado.

As tensões foram agravadas pela crise no norte da Síria, onde o ramo sírio do PKK - o YPG - vem ganhando território do outro lado da fronteira com a Turquia.

O YPG tem desfrutado de apoio dos EUA na luta contra o DAESH, apesar do PKK estar listado como uma organização terrorista não só pela Turquia, mas também pelos EUA e a UE.

No entanto, os EUA insistem em tratar o YPG como um grupo separado.

O PKK iniciou sua campanha contra o Estado turco em 1984 e já matou mais de 40.000 pessoas em sua tentativa de impor a sua ideologia marxista-leninista sobre as regiões, principalmente curdas do sudeste da Turquia.

Centenas de policiais e soldados morreram em confrontos desde o fim do cessar-fogo no ano passado, enquanto cerca de 7.600 terroristas do PKK também foram mortos.

Fonte: TRTWorld e agências



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