Erdogan diz que as forças de segurança mataram 5.359 terroristas desde julho

Presidente turco diz que forças de segurança turcas mataram 5.359 terroristas do PKK nas operações contra o terrorismo desde julho passado.

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Erdogan diz que as forças de segurança mataram 5.359 terroristas desde julho

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que pelo menos 5.359 terroristas do PKK foram mortos desde 2015 de julho, quando a Turquia iniciou suas operações antiterroristas em todo o país.

Falando em uma conferência de imprensa, realizada após a sua visita a Escola Superior de Guerra​ da Turquia na segunda-feira, Erdogan afirmou que 355 soldados turcos, policiais e guardas de aldeia morreram principalmente no sudeste da Turquia no mesmo período.

Os comentários de Erdogan aconteceram depois que seu porta-voz, Ibrahim Kalin, ressaltou na segunda-feira que a Turquia bloqueou vários ataques terroristas potenciais nas últimas semanas.

"Todas as medidas, no mais ínfimo pormenor são tomadas contra o terrorismo. Como país, nós estamos lutando contra a ameaça do terrorismo. Nas últimas semanas, muitos terroristas foram capturados enquanto estavam preparando ataques, como resultado do nosso serviço de inteligência nacional e operações conjuntas do ministério do interior", disse Kalin.

"Homens-bomba e veículos bomba montados foram capturados", continuou ele.

A organização filiada ao PKK, KCK, terminou​ unilateralmente um cessar-fogo com o governo turco em julho, ameaçando o país com novos ataques.

Erdogan também criticou diplomatas estrangeiros que participaram das audiências de espionagem dos dois jornalistas turcos, Can Dundar e Erdem Gul.

"O cônsul-geral de um determinado país foi para o julgamento de um jornalista acusado de espionagem, para apoiá-lo. Além disso ele tirou uma foto lado a lado e publicou", disse o Presidente.

"E ele não para aí, nas redes sociais, ele diz coisas como 'a Turquia tem de decidir que tipo de país será', palavras que excedem o seu significado pretendido ", acrescentou.

"Se essa pessoa ainda pode continuar trabalhando aqui é por causa da nossa generosidade e hospitalidade. Se fosse outro país eles não deixariam um diplomata que exibe este tipo de comportamento ficar lá nenhum dia a mais."

Na semana passada, diplomatas, incluindo o cônsul britânico em Istambul, compareceram ao julgamento dos dois jornalistas que foram presos no ano passado após a publicação de um relatório controverso em relação à Organização de Inteligência Nacional Turca (MIT).

Os jornalistas também enfrentam acusações de ter ajudado de forma "consciente e deliberadamente" a organização terrorista FETO.

Fonte: TRTWorld e agências



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