Objetivo da Turquia é "tornar as mulheres visíveis na política"

Meryem Goka, vice-presidente do ramo das Mulheres do Partido AKP, diz que deseja que as mulheres sejam representadas mais efetivamente nas eleições de junho, na Turquia.

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Objetivo da Turquia é "tornar as mulheres visíveis na política"

A Turquia tem como objetivo elevar os padrões das mulheres e torná-las mais visíveis politicamente, disse uma líder do ramo das mulheres do Partido da Justiça e Desenvolvimento ou AKP, em Bruxelas na quarta-feira.

Meryem Goka, incumbida vice-presidente do ramo das mulheres do Partido AKP da Turquia, que tem mais de quatro milhões de membros, foi uma das mulheres especialistas em direitos que se reuniu no Parlamento Europeu para debater a participação política, e direitos das mulheres na Europa e no mundo muçulmano.

"Estamos trabalhando em questões das mulheres e temos como objetivo elevar os padrões e torná-las mais visíveis politicamente", disse Goka.

"Queremos que elas (as mulheres) sejam mais eficazmente representadas nas próximas (junho) eleições", acrescentou ela.

"Pelo menos um terço dos membros do parlamento devem ser mulheres", disse ela.

Em 7 de junho, a Turquia terá eleições parlamentares.

Silvana Koch-Mehrin, fundadora e diretora executiva do Fórum Global de Mulheres Parlamentares, disse: "A Turquia pode desempenhar um papel importante por causa de sua história, localização geográfica e devido ao fato de que ela é uma ponte entre a Europa e o mundo muçulmano."

A Turquia é o primeiro país a assinar a Convenção do Conselho da Europa relativa à prevenção e combate à violência doméstica contra as mulheres.

Além disso, a Turquia tornou-se em 12 de março de 2012, o primeiro país a ratificar a convenção sobre a violência doméstica, seguido por outros 16 países, incluindo Dinamarca, Finlândia, França, Itália, Espanha e Suécia.


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