Erdoğan quer justiça na Síria
Presidente Recep Tayyip Erdoğan falou na Academia da Justiça e disse que “350.000 pessoas foram mortas e ainda não há intervenção. Não estamos certos quando pedimos justiça?”.
No seu discurso perante académicos e estudantes de direito, o Presidente Erdoğan criticou a política da ONU relativamente à Síria.
“Atualmente, há 5 membros permanentes e 10 temporários no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Têm alguma autoridade? Não. Isto tem que mudar. 350.000 pessoas foram mortas na Síria e 7 milhões tiveram que deixar as suas casas. Mas a solução é bloqueada por dois países: a China e a Rússia. Falámos sobre isto muitas vezes mas não conseguimos resolver o problema. E eu pergunto: onde está a justiça”, questionou o presidente turco.
Nas questões internas, Erdoğan disse que entre os seus poderes como presidente, está a responsabilidade de assegurar a coerência legal entre os poderes legislativo, executivo e judicial. O presidente turco disse que o conceito de justiça é tão antigo como a história humana, e que sempre foi alvo de debate, reflexões e conversas.
“Hoje, todos os sistemas administrativos foram formatados à volta do debate sobre o que é a justiça e como deve ser aplicada”, referiu também o presidente turco.
Referindo-se ao seu histórico de 12 anos no poder na Turquia, Erdoğan disse que foram dados passos importantes ao longo da última década para libertar o sistema judicial das pressões exteriores.