Revista de imprensa turca: 29.12.2016
Aqui ficam os principais temas hoje em destaque nos jornais de referência da Turquia.
Hurriyet: “Os líderes mundiais em melhor forma”
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, entrou na lista dos líderes mundiais em melhor forma física. Segundo a investigação da revista americana “Health Fitness Revolution”, o presidente Erdogan está entre os 13 chefes de estado em melhor forma no planeta. A revista destacou que Erdogan cuida de si mesmo com a sua participação e promoção dos estilos de vida saudáveis. A revista aconselhou também os líderes mundiais a tomarem Erdogan como exemplo. A revista refere também a carreira futebolística de Erdogan e diz que ele parece fazer jogging.
Sabah: “O mundo dos negócios tem esperança em 2 017”
O mundo deixou para trás um ano muito difícil em termos políticos e económicos. A vontade nacional deixou a sua marca em 2 016. Apesar de todos os fatores negativos, a economia turca manteve o seu costume de crescer positivamente. Apesar dos esforços para prejudicar a economia, feitos por organizações terroristas de origem nacional e internacional, os homens de negócios consideram que a diminuição das incertezas geopolíticas na região afetará positivamente a economia do país, e que isso afastará a recessão devido ao impacto das medidas tomadas, nomeadamente ao nível do aumento da produção, dos investimentos e das exportações em 2 017, que darão forma aos desenvolvimentos na economia global.
Haber Turk: “Turquia e Rússia intervêm para conseguir um cessar fogo permanente na Síria”
As fações em conflito vão reunir-se no próximo mês em Astana - a capital do Cazaquistão – para encontrar uma solução permanente para a Síria. Nestas negociações irão participar a Turquia, a Rússia e o Irão enquanto países garante da Síria, e ainda elementos do regime sírio e da oposição.
A Rússia estará presente nas negociações como país garante, devido à sua influência sobre o regime sírio. O Irão tem esse estatuto por causa da sua influência sobre o Hezbollah e os grupos xiitas e a Turquia por causa da sua ligação aos grupos da oposição.
Mevlut Çavusoglu, o ministro turco dos Negócios Estrangeiros, afirmou que todo o mundo sabe que com Assad não haverá uma solução política e que a oposição nunca o aceitará. Çavusoglu assinalou ainda que não é possível chegar a acordo sobre Assad e indicou que na cimeira de Astana não estarão presentes o PYD – a ramificação do grupo terrorista PKK na Síria – nem outras organizações terroristas.
Yeni Safak: “Erdogan tem razão, a coligação apoia as organizações terroristas como o DAESH e o YPG/PYD”
Aleksey Pushkov, o senador do Conselho da Federão da Câmara Alta do Parlamento Russo – assinalou que o presidente Recep Tayyip Erdogan tem razão na declaração que fez sobre o apoio das forças da coligação a organizações terroristas na Síria contra a Turquia – incluindo o DAESH e o YPG/PYD, as ramificações do PKK na Síria.
Na declaração que fez através da sua conta de Twitter, Pushkov disse que “Erdogan tem razão. Há muitas provas que mostram que os Estados Unidos apoiam as organizações terroristas. É absurda a tentativa de negação feita pelo Departamento de Estado americano”.
Entretanto, pensa-se que o governo de Washington – que enviou três carregamentos militares ao PYD nas últimas duas semanas – quer manter o seu domínio sobre a região através da intensificação da guerra.
Star: “Vestígios da CIA no assassinato do embaixador russo em Ancara”
Jeromi Corsi, um dos nomes próximos de Donald Trump na nova equipa presidencial americana, disse que Mevlut Mert Altintas – um membro da Organização Terrorista Gulenista que matou o embaixador russo em Ancara, Andrey Karlov – se encontrava perto das instalações da CIA na cidade iraquiana de Erbil, no dia 15 de julho, quando se deu a intentona golpista na Turquia. Segundo Corsi, é uma realidade conhecida que o cabecilha da FETO é protegido por Clinton e por Obama. É muito claro o vínculo financeiro entre Clinton e a FETO. O governo de Obama apoia o terrorismo e não extradita o cabecilha da organização. Corsi considera que Trump não irá atuar como Obama e que se irá aproximar mais da Turquia relativamente à questão da FETO.
