Chris Froome brilha como sendo o ciclista que ganhou pela terceira vez consecutiva o Tour de França

O ciclista britânico Chris Froome venceu o Tour de França 2 017. Froome completou a prova com o tempo total de 86 horas, 20 minutos e 55 segundos, ao longo do percurso de 3 540 kms do Tour de França deste ano. Froome já garantiu o seu lugar na história, por vencer 3 vezes consecutivas a prova rainha do ciclismo. Esta foi a quarta vitória de Froome no Tour de França em 5 anos.

A etapa final do Tour foi percorrida o longo de 102 kms entre Montgeron e Paris. A etapa final do Tour de França foi ganha por Dylan Groenewegen. O segundo classificado nesta etapa foi André Greipel e Boasson Hagen ficou em terceiro. Mas este desfecho não foi suficiente para tirar a camisola amarela a Froome, que tinha assumido a primeira posição na classificação geral na etapa anterior. No final, Froome venceu, tendo o colombiano Rigoberto Urán ficado em segundo lugar. A terceira posição foi conquistada pelo francês Romain Barde. Mas o que ficará para a história do Tour de França deste ano, será a terceira vitória consecutiva de Froome.

Das estradas passamos agora para a piscina, para falar sobre natação. As alegações de que o vice-presidente da Federação Internacional de Natação (FINA) recebeu luvas, fizeram com que o Campeonato Mundial de Natação – que se realizou em Budapeste – ganhasse ainda mais importância. Um popular jornal britânico e uma revista desportiva alemã, publicaram documentos indicando que Husain Al Musallam recebeu comissões de 10% nos acordos de patrocínio. Estas duas publicações revelam também que a FINA recebeu entre 40 e 50 milhões de dólares da Federação Internacional de Natação. Ainda se desconhece se será ou não iniciada uma investigação, enquanto a opinião pública do mundo da natação espera desenvolvimentos sobre este assunto.

E já que estamos a falar de natação, damos também destaque à Corrida de Natação Intercontinental do Bósforo. Os nadadores russos saíram vencedores da 29ª edição da prova, organizada pelo Comité Olímpico Nacional da Turquia. Esta corrida, disputada ao longo de 6 500 metros, contou com a participação de 2 277 nadadores de 49 países. A prova começou no molhe de Kanlica – do lado asiático de Istambul – e terminou em frente ao parque Cemil Topuzlu, do lado europeu da cidade. Os tempos finais de cada nadador, foram determinados através de chips colocados nos pés dos nadadores. Na prova masculina, o vencedor foi o russo Evgeny Eliseev, com o tempo de 50 minutos e 20 segundos. Na segunda posição ficou o turco Dogukan Ulaç, seguido pelo seu compatriota Erge Can Gezmis. Na prova feminina, a russa Kristina Kochetkova terminou a corrida em primeiro lugar, com o tempo de 54 minutos e 57 segundos. A segunda posição coube à turca Nilay Erkel, tendo Buse Topçu ficado em terceiro lugar.

Nesta corrida de natação intercontinental, destaque também para o turco Levent Aksut, de 87 anos, que foi alvo de admiração e aplausos por ter conseguido terminar esta prova.

Das façanhas na água passamos agora para os courts de ténis, para falar sobre o tenista suíço Roger Federer. Este grande campeão do ténis deixou a sua marca este ano depois de vencer o Open da Austrália e o Torneio de Wimbledon. Federer fala agora sobre o Open dos Estados Unidos, o último torneio do Grand Slam deste ano. O tenista suíço começou o ano de 2 017 no número 16 do ranking mundial, mas ocupa agora a terceira posição depois de vencer duas provas do Grand Slam. Falando sobre a possibilidade de vencer a última grande prova que falta este ano, Federer disse que “sim, mantenho-me saudável, irei jogar a um bom nível em Nova Iorque. Mas não sei se vou ganhar. Tenho que ser realista, já não tenho 25 anos. Já consegui ganhar dois torneios do Grand Slam com esta idade. Isto já é uma loucura. Vencer um terceiro Grand Slam até parece uma piada”.

Federer conquistou este ano o seu oitavo título em Wimbledon e conta também no seu palmarés com 5 vitórias no Open dos Estados Unidos.

Na reta final do programa desta semana, falamos agora de Fórmula 1, para dizer que na próxima temporada será obrigatório usar nos carros um novo sistema de segurança. Todos os bólides passarão a contar com um Halo, que protege os pilotos em caso de acidente. O sistema Halo será colocado na cabine do piloto, para proteger os pilotos de lesões na cabeça. Durante as discussões sobre a segurança dos pilotos de Fórmula 1 - que se seguiram ao acidente com o piloto brasileiro Felipe Massa, que sofreu uma lesão óssea no crânio depois do seu capacete ter sido atingido por uma peça que se desprendeu do carro de Rubens Barrichelo, durante o Grande Prémio da Hungria em 2 009 – foi decidido aumentar o nível de segurança dos pilotos.

Mas nem toda a gente está de acordo com o novo sistema. O piloto britânico Lewis Hamilton considera que o sistema Halo é “a pior modificação da história da Fórmula 1”, apesar de reconhecer alguns dos seus benefícios. De momento, ainda não se conhecem as opiniões dos outros pilotos sobre este sistema de proteção.

Termina por aqui o programa de hoje, mas nunca acabará o Desporto Mundial.

Este programa foi escrito por Ali Tansu Polatkan