O terror está em todo o lado

A análise da atualidade por Erdal Simsek.

772127
O terror está em todo o lado

O presidente da República da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, sempre criticou as capitais ocidentais por apoiarem o PKK, a FETO e as organizações terroristas de esquerda.

Em particular no início da luta contra a organização terrorista DAESH, o facto de muitos países ocidentais terem sido invejosos na partilha de informações e de não terem impedido os seus cidadãos de se juntarem a esta organização, fez com que o líder Erdogan da Turquia ficasse furioso em relação a esta situação. E desde esse dia, Erdogan avisou que “o dia do terror irá um dia chegar e atingir-vos também”.

Apesar do facto da grande maioria do pessoal administrativo do DAESH ter passaportes de países ocidentais, estes países que são também aliados comerciais, políticos e militares da Turquia, ignoram os avisos vindos dos seus amigos. A Turquia está a lutar contra o DAESH sem quaisquer contemplações no seu território, e também na Síria e no Iraque, bem como em todos os países em que dá aconselhamento militar. O DAESH martirizou centenas de cidadãos e soldados.

No entanto, a Turquia foi deixada sozinha durante muito tempo pelos seus amigos ocidentais nesta luta contra o terror. E como se isto não fosse já demais, eles acreditaram durante muito tempo que a Turquia assumia uma postura passiva contra o DAESH, por causa da desinformação da Organização Terrorista Gulenista (FETO), uma versão traiçoeira do DAESH. Até ocasionalmente, os nossos colegas ocidentais publicaram relatórios nos seus órgãos mediáticos, com calúnias sobre o apoio da Turquia a esta organização terrorista.

Enquanto os nossos colegas jornalistas ocidentais punham a sua assinatura nestas notícias, que constituem uma vergonha para a nossa profissão, a organização terrorista DAESH bombardeava casas na Turquia e as grandes cidades. Ficamos a perguntar-nos se o nossos colegas que escrevem as notícias, publicam artigos, fazem emissões de rádio e programas de televisão com base nestas informações falsas das unidades de propaganda da organização terrorista FETO, têm a consciência pesada devido às centenas de civis mortos por esta organização terrorista. Enquanto esta organização sangrenta atacava Londres, Paris, Bruxelas e outras cidades ocidentais, os nossos corações, os dos turcos, também sofreram. Enquanto jornalistas e escritores da Turquia, nós escrevemos artigos e transmitimos programas a amaldiçoar estas ações terroristas. Fico a perguntar-me sobre quantos colegas alemães, holandeses, belgas ou franceses, ficaram de luto pelos cidadãos civis turcos que foram massacrados pelos terroristas do DAESH, FETO e PKK… ou será que escreveram artigos para protestar e criticar estes massacres? Eu não estarei a exagerar se disser que foram tão poucos que se podem contar pelos dedos de apenas uma mão.

Mas é muito interessante vermos os nossos colegas ocidentais, nos seus órgãos de media, dentro do campos de treino dos terroristas do PKK, na mansão do líder da organização terrorista FETO, ou nas representações destas organizações nos seus próprios países. Vemos que não são apenas os nossos colegas jornalistas ocidentais a fazer isto, mas também os governos e chefes de estado dos países que estão a lutar juntos com a NATO e com os Países da União Aduaneira Europeia, contra organizações terroristas que podem prejudicar o ocidente, mas ao mesmo tempo mostram um grande amor e protegem estas organizações terroristas. E estes políticos estão a colocar-se lado a lado com estes terroristas depois de apertarem as mãos com as autoridades do estado da Turquia, com as quais se reúnem à mesma mesa. Enquanto levam a cabo esta política dualista, será que sentem algum arrependimento quando se encontram com os terroristas que matam civis turcos, soldados turcos e polícias, depois de se encontrarem com homens de estado da Turquia?

Olhemos por exemplo para a Alemanha: a chanceler alemã Angela Merkel veio à Turquia, visitou Erdogan – o líder da Turquia – e obtém o seu apoio sempre que seencontra em apuros. Esta mesma chanceler Merkel dá proteção à organização terrorista PKK, que já matou dezenas de milhares de bebés civis, idosos, soldados, polícias e crianças por nascer. Ela não permite que o presidente Erdogan da Turquia, seu aliado, se encontre com os seus compatriotas na Alemanha. Por outro lado, ela dá autorização aos líderes do PKK – que mataram dezenas de milhares de cidadãos turcos – para que se manifestem, se juntem e façam propaganda em quase todas as cidades do seu país.

Até nos últimos dias, ela permitiu a exibição de um poster de Abdullah Ocalan, o líder e organizador da maior organização terrorista do último século e que ordenou a morte de dezenas de milhares de cidadãos turcos. E ela também permitiu que uma manifestação pública tivesse lugar, com o objetivo de justificar o terror, apenas a algumas centenas de metros do edifício onde teve lugar a cimeira do G20. Até os serviços secretos da Alemanha reportaram que a organização terrorista PKK recolheu dezenas de milhões de euros de ajuda no seu país.

A Alemanha acolheu os golpistas da organização terrorista FETO, que matou 250 cidadãos turcos e feriu milhares na noite de 15 de julho de 2 016. A Alemanha ofereceu-lhes níveis de vida confortáveis. E agora, a Alemanha recolhe os frutos do que semeou. Os apoiantes do PKK, os membros da FETO e de outras organizações terroristas, incendiaram quase toda a cidade sob a máscara de estarem a protestar contra a cimeira do G20. A organização terrorista apelidada de Antifa aterroriza a capital da Alemanha sob a proteção do estado, ao mesmo tempo que conduz ações conjuntas com o PKK e o DAESH no Iraque e na Síria.

E tal como diz o líder Erdogan da Turquia, o terrorismo está agora em toda a parte na Europa. Esperamos impacientemente para ver como é que a polícia europeia será capaz de combater estes terroristas amanhã. E como estes terroristas vão causar danos à vida e à propriedade dos civis europeus, tal como já acontece em todo o lado. Estas organizações terroristas como o PKK, a FETO e o DAESH, lideradas pela AntiFa, infelizmente tornaram-se agora num problema para a Europa. Eu receio que os civis europeus irão pagar um preço muito caro por causa da atitude errada de alguns políticos europeus, que se tornaram escravos das suas ambições. O pior de tudo, é que estes civis têm que viver com o terror como nós.



Notícias relacionadas