Somália, o país onde se pratica melhor a visão da Nova Turquia

O presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan, afirmou nas plataformas nacionais e internacionais durante o seu mandato enquanto primeiro ministro, que “o país faz chegar o bem estar e a tranquilidade até todos os lugares onde vai”.

595698
Somália, o país onde se pratica melhor a visão da Nova Turquia

Quando olhamos para o mundo de hoje, encontramos sérios problemas políticos e sociais nas zonas com recursos energéticos. A pobreza faz agravar ainda mais estes problemas.

Nos países pobres, o investimento que é feito em armas seria suficiente para matar a fome nesses países. Principalmente  nos locais onde se vivem guerras civis, o investimento feito em armas é muito superior ao orçamento de investimento na industria e desenvolvimento que aqui se verifica. O país que mais chama a atenção é a Somália. Em todo o país encontramos seitas sunitas e xiitas.

Em África e no Médio Oriente, não há praticamente nenhum país com estas características. Há grupos étnicos diferentes em todos os países. Na Somália, a partir da década de 60, tem existido um problema de autoridade do estado. Nos anos 80 em particular, esta questão deu origem a um vazio de poder. E devido ao caos e à guerra interna, a Somália que é o país mais rico se considerarmos as suas riquezas acima e abaixo do solo, luta desde há 30 anos contra a fome.

Na verdade, a Somália não conta apenas com riquezas acima e abaixo do solo, conta também com recursos marinhos que são dos mais ricos e variados do mundo. Os navios de pesca no alto mar da Somália, desde há dezenas de anos que enchem as mesas dos europeus. Devido ao vazio de autoridade estatal, os pescadores europeus usam estas águas sem pagar qualquer preço ou taxa, e levam para os seus próprios países os recursos piscatórios da Somália desde os anos 90.

Em 1 991, as manobras de paz executadas pela ONU no país, em vez de trazerem bem estar ao país aumentaram ainda mais os combates. Até as famílias que são contra a guerra, armaram-se e passaram a fazer parte desta guerra. A presença da Força de Paz da ONU na Somália, transformou o país num local caótico impossível de administrar.

O presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan, afirmou nas plataformas nacionais e internacionais durante o seu mandato enquanto primeiro ministro, que “o país faz chegar o bem estar e a tranquilidade até todos os lugares onde vai”.

Sublinhou que a Turquia mostra mais interesse por África - um continente relativamente ao qual tinha sido indiferente partir da década de 1 920 – e que abriria o seu país à região de acordo com o princípio de igualdade e parceria, e não com objetivos colonialistas ou de quem se assume como um professor.

Esta abordagem igualitária de Erdogan, no início foi recebida com suspeita em muitos países africanos. Mas a história e os avanços trazidos por Erdogan e pelos homens de negócios que trouxe consigo, bem como as organizações não governamentais e as delegações diplomáticas, mostraram a política da Nova Turquia em prática.

Alguns países de África, que no princípio se aproximaram da Turquia com uma atitude prudente, abriram as suas portas do desenvolvimento das relações bilaterais.

A Somália está à cabeça dos países que melhor puseram em prática a visão da Nova Turquia em África. Para além das ajudas económicas dadas à Somália, foram também feitos investimentos em saúde, educação e transportes. O valor total destas ajudas que chegam até aos mil milhões de dólares, foram dadas sob a forma de donativo. As fundações turcas tiveram atividades em todas as zonas do país. Foram abertos poços de água e escolas. Foram encontradas soluções para o problema da educação e da falta de água no país. A totalidade destes serviços, foram prestados com donativos voluntários do estado e do povo turco.

O exército turco, que antes lutou contra os piratas em alto mar na Somália sob a égide da ONU e da NATO, tomou medidas adequadas ao conceito de Nova Turquia. Os investimentos e ajudas humanitárias dadas pelo estado turco e pelas organizações não governamentais, foram a força necessária, e quase o motor na via da criação de um sistema próprio e estável para a sociedade da Somália. Por este motivo, Erdogan “dando ordens aos responsáveis”, definiu o caminho de “ajudar a Somália”.

Assim, a Turquia começou a estabelecer uma base na qual ficarão estacionados milhares de soldados.

Antes de Erdogan ajudar a Somália, o país estava praticamente fechado ao mundo. Depois de dezenas de anos, o primeiro estrangeiro a pisar o solo deste país foi um primeiro ministro. Erdogan assegurou a abertura deste país ao mundo, com a construção do Aeroporto de Mogadíscio. Hoje em dia, a capital Mogadíscio e as linhas domésticas do país, realizam todos os dias muitos voos. Dezenas de milhares de jovens da Somália estão em contacto com o mundo, através deste corredor aéreo criado por Erdogan, e sobretudo para a Turquia, e podem receber educação em muitos países e regressar a casa por causa da existência deste serviço.

A partir do golpe de estado do ano de 1 960, a Somália deixou de ter autoridade do estado. No final das ajudas e investimentos feitos por Erdogan - o arquiteto da Nova Turquia – todos os dias a Somália avança no sentido de se tornar um estado justo e organizado.

A Turquia conseguiu ter êxito com a abordagem de “partilhar a comida com que precisa” e “um mundo igual, justo e onde se vive em justiça”, que fazem parte do conceito da Nova Turquia. A Turquia conseguiu assim fazer o que não conseguiram alguns países ocidentais ricos, nem a ONU com os seus aviões de caça, tanques e artilharia entre 1 920 e 2 010.

A base militar turca agora estabelecida no Corno de África, será sem dúvida um exemplo também para outras zonas problemáticas. Se formos capazes de controlar as nossas paixões e desejos imperialistas, será muito fácil criar um mundo justo.



Notícias relacionadas