A face traidora do cabecilha da FETO / PDY foi descoberta em janeiro pelos Estados Unidos

O movimento Gulen continua a ser uma ameaça para os Estados Unidos e para a Turquia.

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A face traidora do cabecilha da FETO / PDY foi descoberta em janeiro pelos Estados Unidos

Quando a moderação oculta um plano radical…

O movimento Gulen continua a ser uma ameaça para os Estados Unidos e para a Turquia. Ninguém quer viver o momento de Cosby, o momento em que todos os seus atos suspeitos se espalham por tudo o mundo. Fethullah Gulen, o líder inquestionável do movimento Gulen, sofreu recentemente este momento, depois da descoberta do FBI.

O clérigo muçulmano Fethullah Gulen cuja pátria é a Turquia, não é apenas uma pessoa só com a instrução primária, pois trata-se de um personagem à volta do qual se escondem muitos mistérios. Segundo os emails divulgados pelo Wikileaks, o Dep. de Estado dos Estados Unidos classifica Gulen como sendo um “islamita radical”, e acrescenta que existe um plano ainda mais radical e maléfico por detrás da sua mensagem moderada. Ninguém conhece a origem do seu capital, estimado em 25 mil milhões de dólares. Apesar da postura do Departamento de Estado, a sua característica mais destacada é o facto dele adotar os princípios da tolerância e do multiculturalismo. Mas após uma investigação mais profunda, verificamos que se trata na verdade de um islamita real e ultra radical, que tenta transformar os Estados Unidos e a Turquia em países regidos pelas leis religiosas.

Gulen, exilado nos Estados Unidos, dirige uma ampla rede que inclui escolas contratadas suspeitas, organizações não governamentais vinculadas umas às outras e ainda outros estabelecimentos. Segundo as sentenças dos tribunais nos Estados Unidos e na Turquia, Gulen tem um plano para fazer derrubar e prejudicar gravemente o governo democraticamente eleito na Turquia, um dos países estáveis e aliados dos Estados Unidos no Médio Oriente. A Turquia é também um membro da NATO e ocupa uma importância vital na erradicação do DAESH, bem como na concretização da paz no Iraque e na Síria.

Gulen, que tem a maior rede de escolas contratualizadas dos Estados Unidos, recebe milhões de dólares dos contribuintes. As investigações sobre as fraudes financeiras nas escolas de Gulen, estão ainda a decorrer nos estados do Texas, Luisiana, Illinois, Ohio e também noutros estados. A todas estas investigações, junta-se ainda a investigação levada a cabo pelo FBI.

De acordo com os relatórios do estado e das organizações regionais de segurança, o Movimento Gulen age em conluio com as empresas e organizações não governamentais vinculadas diretamente a ele, e faz um jogo de conveniência com as receitas obtidas a partir dos contribuintes. As escolas de Gulen pagam o aluguer dos campos que pertencem a Fethullah Gulen. A construção e as operações de restauração dos estabelecimentos pertencentes

A Gulen, são feitas pelas empresas de Gulen, sendo gastos valores exorbitantes para facilitar a entrada de jovens turcos nos Estados Unidos.

Estes jovens homens, que são todos seus discípulos, são levados para os Estados Unidos para substituírem os professores americanos que têm documentos atestando a sua competência. E de acordo com as alegações, tentam fazer com que as crianças americanas se juntem a um movimento islamita com base na Turquia. Este movimento islamita atua ainda com um quinto braço e tenta transformar os Estados Unidos e a Turquia em países regidos pela lei islâmica, expandindo-se através das crianças pela sociedade americana. Estas pessoas têm mais de 5 mil vistos H – 1B, que são concedidos às pessoas que querem prestar serviços numa área especializada. Este número de vistos é superior aos atribuídos para os funcionários da Google para as mesmas funções. Suspeita-se ainda que o Movimento Gulen faça escravatura contratual, estando estas alegações a ser investigadas no âmbito do Protocolo para a Prevenção, Repressão e Sanção do Mau Trato a Pessoas.

Gulen luta contra a ação em tribunal colocada no Tribunal da Região Central da Pensilvânia, nos Estados Unidos, na sequência das alegações de que Gulen e o seu movimento impõem violações dos direitos humanos contra os membros de um partido político rival na Turquia. A ação judicial pede a extradição de Gulen para que possa ser julgado por estes crimes.

O Movimento Gulen é sempre investigado pelas suas tentativas de se infiltrar no governo, na imprensa, no mundo dos negócios, na polícia e na justiça, para mudar a ordem constitucional e derrubar o governo democraticamente eleito na Turquia. Os juízes e polícias manipulados pelo Movimento Gulen, tomaram como alvo as altas patentes militares com falsas acusações e fizeram escutas aos seus telefones. Eles condenaram também os jornalistas laicos que não assumem uma postura islamita.

Tal como aconteceu nos Estados Unidos, o Movimento Gulen infiltra-se na infraestrutura da educação da Turquia, radicaliza as crianças através das escolas e assegura que estas crianças viram as costas aos ideais de modernização da Turquia, tal como o fazem as madraças de outras nações.

Apesar do FBI, do Estado e dos funcionários envolvidos nas investigações, trabalharem arduamente sobre as alegações de que a extensa rede de escolas contratadas do Movimento Gulen está a defraudar os contribuintes americanos, o FBI em particular deve revelar os objetivos relativos aos professores turcos, que dão aulas aos estudantes americanos nestas supostas escolas. Ou seja, praticam a apostasia, adotando a doutrina islamita das crianças americanas. Há também que investigar as reais qualificações dos professores admitidos e as suas certificações.

Quando se analisa esta questão pelo seu aspeto geopolítico, uma ampla investigação revelará aquilo que já se sabe sobre Fethullah Gulen no Departamento de Estado dos Estados Unidos, ou seja, que as suas mensagens são indicativas de que se trata de um “islamita radical” que oculta a sua agenda radical. Além disso, uma investigação revelaria provavelmente que Fethullah Gulen tem como objetivo derrubar o governo turco. Se tivesse tido êxito neste objetivo, iria dirigir a Turquia contra os interesses dos Estados Unidos.

Francamente, os Estados Unidos não precisam de um regime Gulenista aliado da NATO, num papel chave de uma importante região do mundo.

 

Abraham R. Wagner dá aulas sobre recolha de informações e leis de segurança nacional na Escola de Assuntos Públicos e Internacionais da Universidade de Columbia e também na Escola de Direito de Columbia. Wagner é também um investigador veterano em Estudos de Guerra e Paz do Instituto de Saltzman.



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