O Corão, o livro sagrado dos muçulmanos

O Corão é o único livro sagrado enviado por Alá à humanidade com este objetivo e é o milagre do profeta Maomé.

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O Corão, o livro sagrado dos muçulmanos

Alá, o Senhor Supremo, avisou a humanidade através de livros, dos princípios básicos que ordenam a sua vida. Estes princípios têm como objetivo garantir a felicidade humana no mundo e na vida após a morte. O Corão é o único livro sagrado enviado por Alá à humanidade com este objetivo e é o milagre do profeta Maomé.

Os eruditos descreveram o Corão desta forma: O Corão, palavras de Alá, é o livro revelado em árabe, dia após dia ao profeta Maomé, e que foi transmitido sem interrupções às gerações futuras. É composto por 6 236 versículos e 114 suras, e começa com a sura de Al-Fatiha, terminando com a sura Al-Nas.

O profeta Maomé (que a paz esteja com ele), disse que “Alá ofereceu milagres absolutos a cada profeta. O milagre que me foi atribuído foi o Corão, revelado por Alá”. Como consequência de um resultado deste milagre, o Corão afetou profundamente os seus destinatários desde o momento da sua revelação.

O Corão foi revelado num período em que a literatura árabe estava no seu apogeu. Alá, o Supremo, convocou os fiéis a trazer uma sura similar, mas eles revelaram-se incapazes. Ninguém escreveu uma sura similar até aos nossos dias. Esta situação é a prova do seu milagre.

O versículo 37 da Sura de Jonas diz que “este Corão não pode vir de outro que não Alá. Confirma as revelações anteriores e explica detalhadamente os seus preceitos. Não há qualquer dúvida de que emana do Senhor do Universo.

O versículo 38 da Sura de Jonas diz: “Maomé inventou-o. Diz-lhes: então tragam vocês (se puderem) uma sura similar e recorram a ela e a quem tomais por salvadores em vez de Alá, se o que dizeis é verdade.

Alá, o Supremo, expressou a sua última palavra com este versículo da Sura Al-Isra (Sura da Viagem Noturna): “diz-lhes: se os homens e os seus génios se unissem para fazer um Corão semelhante, não o conseguiriam fazer ainda que se ajudassem mutuamente”.

O Corão, as palavras e o livro de Alá, descrevem-se a si próprios em vários versículos: versículo 23 de “Alá revelou o melhor das Mensagens (do Corão), que é um livro harmonioso (sem contradições) e que reitera as exortações (e as histórias). O versículo 103 da Sura Al-Imran: juntai-vos todos na religião de Alá e nos vos divideis. Recordai a graça de Alá ao tornarem-se irmãos, unindo os vossos corações depois de terem sido inimigos uns dos outros. E quando vos encontrardes à beira de um abismo de fogo, eu salvo-vos de cair nele. Assim vos explica Alá os seus sinais, para que podeis seguir a minha condução.

O versículo 256 da Sura da Vaca: “Não é permitido forçar ninguém a crer. O guia não é a mesma coisa que o desvio. Quem se afastar de Satanás e crer em Alá, ficará do lado do punho mais firme (o islão), que nunca será destruído. E Alá é Omniouvinte e omnisciente”.

O Corão é um motivo de reflexão, a cura para todas as dúvidas que vivam nos vossos corações, guia e misericórdia para os crentes” (versículo 57 da Sura Jonas). O versículo 2 da Sura da Vaca: “este livro (o Corão), do qual não há dúvida (de que seja verdade a sua proveniência de Alá), é um guia para pios”. O versículo 138 da Sura de Al-i Imran: “isto é uma evidência para a humanidade, guia e motivo de reflexão para os pios”.

O profeta Maomé (que a paz esteja com ele), confirmou tudo ao dizer: “a mais correta das palavras é o “kalam” (palavras) de Alá. O mais bonito do guia, é o guia de Maomé”.

Ao longo do processo de 23 anos, o profeta Maomé (que a paz esteja com ele), anunciou o Corão aos homens sob a forma de versículos e suras, tal qual como as recebeu, deu-as a escrever aos encarregados dos oráculos e assegurou que seriam memorizadas. Os versículos, escritos em vários materiais no período do profeta Maomé, transformaram-se depois em livro fazendo a recompilação dos textos durante o período do primeiro califa do islão, Abu Bakr. Os textos passaram a ser copiados no período de Uthman. O Corão, que foi herdado sem interrupções até aos nossos dias, tanto na forma escrita como através da memorização, é o único livro sagrado conservado sem alterações desde que foi revelado por Alá. Num versículo sobre este assunto, é dito o seguinte: “certamente nós revelámos o Corão e somos nós os seus guardiões”.

O Corão apela aos homens para que conheçam Alá e acreditem em Alá. Os decretos da religião islâmica sobre a crença, a oração, a moral e o direito, foram afirmados neste livro. O Corão informa acerca da unidade e dos nomes de Alá, da vida após a morte, e fala sobre o céu e o inferno. Apela à mente do homem, e convida-o a pensar profundamente sobre a sua criação e sobre a harmonia do universo. Recorda a presença da dimensão metafísica, que supera o conhecimento do homem. Num versículo que fala sobre ela, é dito o seguinte: “este é o livro bendito (o sagrado Corão) que te revelamos (Oh Maomé!) para que meditem sobre os seus perceitos e possam ser recapacitados os dotados de intelecto”.

Neste livro é também feita referência aos profetas e nações anteriores, para que sirva de conselho ou de lição. Revela os bons e os maus através do nome “Furqan”, que significa a expulsão dos bons e dos maus. E assegura que um homem faça a sua escolha justa. Pela necessidade do nome “Zikr” – que significa recordar – apresenta o mundo ao homem e o mundo para além da morte. E explica os temas desconhecidos sobre o período de antes do nascimento e após a morte.

No Corão são com frequência mencionados os atos proibidos e os cultos obrigatórios, determinados por Alá para os seus fiéis. O Corão pretende criar um homem social e uma sociedade que funciona com a coerência da responsabilidade, e onde são adotados códigos de conduta dignos de homens morais e honestos, na base do princípio da unidade de Alá.

O profeta Maomé (que a paz esteja com ele), refere-se às situações acima referidas dizendo “o homem, que lê o Corão e que cumpre com as suas ordens, está com os anjos honrados”.

O profeta Maomé (que a paz esteja com ele), equipara o muçulmano, que lê o Corão, a uma fruta deliciosa e perfumada. E por isso ordena o seguinte: “Aquele que é melhor, é aquele que sabe o Corão e que o ensina”. E incita aos muçulmanos que aprendam a ler o Corão. E deixa ainda um aviso aos homens: aquele que nada sabe sobre o Corão na sua memória, é como uma “casa em ruínas”.

Em resumo, o Corão é um guia de vida para os muçulmanos.



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