EUA preparam-se para uma campanha em retaliação pela morte de 3 soldados em ataque de drone

Os Estados Unidos da América (EUA) estão a preparar uma resposta ao ataque de um veículo aéreo não tripulado (UAV) em que foram mortos três soldados.

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EUA preparam-se para uma campanha em retaliação pela morte de 3 soldados em ataque de drone

Os Estados Unidos da América (EUA) estão a preparar uma resposta ao ataque de um veículo aéreo não tripulado (UAV) em que foram mortos três soldados. Foi afirmado que a retaliação poderá durar semanas.

Os EUA estão a preparar-se para responder ao ataque do veículo aéreo não tripulado (UAV) na fronteira entre a Jordânia e a Síria, onde 3 soldados foram mortos, sob a forma de uma "campanha" que durará semanas.

Os responsáveis, em declarações à NBC News, afirmaram que continuam a trabalhar na identificação dos alvos.

Estes responsáveis, que não quiseram ser identificados, partilharam a informação de que a administração do Presidente dos EUA, Joe Biden, ainda não definiu os alvos, mas está a preparar uma "campanha" que poderá durar semanas.

Foi afirmado que os alvos que estão a ser definidos deverão incluir alvos ligados ao Irão, e fora do Irão, e que a campanha de retaliação incluirá tanto ataques como operações cibernéticas.

O Porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, afirmou ainda que Biden traçou um caminho para as retaliações e disse que estas não têm como objetivo aumentar a tensão na região.

Entretanto, a administração norte-americana fez, pela primeira vez, um discurso oficial sobre os responsáveis pelo ataque à base.

O coordenador das comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou:

"Acreditamos que o ataque foi planeado e levado a cabo por uma organização de cúpula chamada Resistência Islâmica no Iraque, que inclui muitas organizações, incluindo o Kataib Hezbollah", afirmou.

Três soldados norte-americanos morreram e mais de 40 ficaram feridos no ataque de um drone kamikaze à base militar dos EUA na fronteira entre a Jordânia e a Síria, em 28 de janeiro.

Os responsáveis norte-americanos, em especial Biden, responsabilizaram os grupos apoiados pelo Irão pelo ataque e afirmaram que os EUA responderiam ao ataque num momento e local à sua escolha.

O Irão, por outro lado, rejeitou as alegações de que estaria ligado ao ataque e declarou que "as forças de resistência na região não recebem instruções do Irão nas suas decisões e ações".

Os responsáveis iranianos declararam que responderiam "decisiva e rapidamente" a qualquer ataque contra o país, afirmando que "os EUA deveriam abandonar a linguagem das ameaças e da culpabilização dos outros e concentrar-se na solução política".



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