Palestina: Centro para os Direitos Constitucionais apresenta ação judicial contra Biden

O "Centro para os Direitos Constitucionais" (CCR), apresentou uma ação judicial contra o Presidente dos EUA, Joe Biden, e a sua administração por não terem evitado o "genocídio" contra o povo de Gaza.

2064296
Palestina: Centro para os Direitos Constitucionais apresenta ação judicial contra Biden

O "Centro para os Direitos Constitucionais" (CCR), uma organização de direitos humanos sediada nos Estados Unidos da América (EUA), apresentou uma ação judicial contra o Presidente dos EUA, Joe Biden, e a sua administração por não terem evitado o "genocídio" contra o povo de Gaza.

A CCR apresentou a queixa em nome de uma série de grupos palestinianos, incluindo organizações não governamentais como a "Al-Haq" e a "Defense for Children International".

"Esta ação judicial é apresentada em nome dos palestinianos para cumprir a obrigação legal e moral mais fundamental e importante do mundo, nomeadamente a obrigação de impedir o genocídio, que significa a destruição de um povo", diz a queixa.

A petição argumenta que o "genocídio" em curso em Gaza tem sido possível até agora graças ao "apoio incondicional" dado a Israel pelos arguidos Biden, o Secretário de Estado norte-americano Antony Blinken e o Secretário da Defesa Lloyd Austin, e salienta que os EUA, o "aliado mais próximo de Israel e o maior fornecedor de apoio militar", "têm os meios disponíveis para exercer um efeito dissuasor sobre os responsáveis israelitas que estão atualmente a levar a cabo actos de genocídio" contra o povo de Gaza.

A petição também acusa Biden e a sua administração de rejeitarem os apelos a um cessar-fogo ou a limites à utilização da ajuda militar dos EUA por parte de Israel, apesar das "impressionantes baixas civis".

No dia 7 de outubro, o braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedine Al Qassam, lançou uma ofensiva global para "responder às contínuas violações de Israel contra os palestinianos e os seus locais sagrados, especialmente a Mesquita de Al-Aqsa", enquanto o exército israelita lançou um bombardeamento aéreo intensivo na Faixa de Gaza.

O número de mortos nos ataques israelitas a Gaza ultrapassou os 11.360.
 



Notícias relacionadas