Reações da comunidade internacional à crise Rússia-Wagner

Charles Michel, o Presidente do Conselho da União Europeia (UE), declarou que a UE está a acompanhar de perto os acontecimentos na Rússia

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Reações da comunidade internacional à crise Rússia-Wagner

Charles Michel, o Presidente do Conselho da União Europeia (UE), declarou que a UE está a acompanhar de perto os acontecimentos na Rússia que tiveram início com a rebelião do Grupo Wagner contra a administração russa e afirmou que se trata de um assunto interno da Rússia.

Numa declaração publicada na sua conta do Twitter, Michel afirmou que a UE está a acompanhar de perto a evolução da situação na Rússia.

Afirmando que está em contato com os líderes europeus e os parceiros do G7, Michel disse que "este é claramente um assunto interno da Rússia".

Michel disse: "O nosso apoio à Ucrânia e ao presidente ucraniano Vladimir Zelensky é inabalável".

Os Estados Unidos da América (EUA) também informaram que estão a acompanhar os desenvolvimentos entre a Rússia e a empresa de segurança russa Wagner.

Segundo a CNN, o Porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adam Hodge, anunciou que o fundador da Wagner, Yevgeny Prigozhin, que desafiou o Ministro da Defesa russo, Sergey Shoigu, afirmando que "o seu grupo armado atravessou a fronteira ucraniana e entrou em território russo".

“Estamos a acompanhar os desenvolvimentos", afirmou Hodge. “O Presidente dos EUA, Joe Biden, também foi informado sobre o assunto".

O Porta-voz Hodge afirmou que os desenvolvimentos na Rússia serão discutidos com os aliados e parceiros.

O Presidente polaco, Andrzej Duda, afirmou que discutiu os últimos acontecimentos na Rússia com o Primeiro-ministro Mateusz Morawiecki e com representantes do Ministério da Defesa e disse: "O decorrer dos acontecimentos para além da nossa fronteira oriental é constantemente monitorizado".

Duda disse na sua conta do Twitter que também conversou com países aliados sobre a situação na Rússia.

O Presidente finlandês Sauli Niinisto declarou que a rebelião do grupo Wagner contra a administração russa era "um assunto interno da Rússia" e acrescentou: "Os acontecimentos na Rússia são acompanhados de perto tanto na Finlândia como noutros países. O discurso do Presidente (Vladimir) Putin mostra a gravidade da situação".

O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Letónia, Edgars Rinkevics, afirmou: "Estamos a acompanhar de perto os acontecimentos na Rússia e as autoridades competentes estão atualmente a avaliar a situação e as medidas de segurança adicionais necessárias."

Rinkevics reiterou o apelo aos cidadãos letões para que não visitem a Rússia e a Bielorrússia e para que os que já lá se encontram abandonem estes países o mais rapidamente possível.

Yevgeny Prigozhin, fundador da empresa de segurança russa Wagner, acusou o exército russo de ter atacado o seu acampamento, e disse que estavam a tomar medidas para reagir.

O Serviço Federal de Segurança (FSB) abriu um processo-crime sob a acusação de "rebelião armada".

O Ministério da Defesa russo, por seu lado, negou as alegações de que os campos da Wagner tivessem sido atacados.



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