Dois mísseis caíram na Polónia causando 2 mortos

O Presidente Andrzej Duda, declarou que "não há provas conclusivas sobre quem disparou o míssil" e decidiu convocar o Conselho Nacional de Segurança.

O Primeiro-Ministro polaco, Mateusz Morawiecki, recordou que o seu país é membro da NATO e disse que a opção de ativar o Artigo 4º da NATO está a ser ponderada.

Morawiecki informou que o embaixador da Rússia será convocado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros polaco.

Na declaração divulgada pelo Ministério da Defesa russo, foi salientado que o míssil em questão não pertence à Rússia.

"As acusações de que mísseis russos tenham caído em território polaco são uma provocação deliberada. Têm como objetivo provocar uma escalada de tensão. Não houve nenhum ataque da Rússia a alvos na fronteira entre a Polónia e a Ucrânia", diz a declaração.

Na declaração, foi afirmado que os destroços difundidos pelos meios de comunicação social polacos, a partir do local do incidente, na aldeia de Przewodow, nada têm a ver com armas russas.

O Presidente dos EUA, Joe Biden, encontrou-se com o Presidente polaco Duda e enviou uma mensagem de solidariedade.

Na declaração feita pela Casa Branca após a reunião, Biden foi citado como tendo dito que estava pronto a prestar todo o tipo de apoio à Polónia durante o processo de investigação.

"Biden reiterou o firme compromisso dos Estados Unidos com a NATO. Os dois líderes concordaram em permanecer em estreito contacto para determinar as medidas apropriadas enquanto a investigação continua", afirma a declaração.

Entretanto, a NATO pronunciou-se sobre a queda de mísseis na Polónia:

"Estamos a investigar estes relatórios e estamos em estreita coordenação com o nosso aliado, a Polónia.”

O Secretário-Geral, Stoltenberg, também declarou que a NATO está a analisar a situação.

Charles Michel, Presidente do Conselho da União Europeia (UE), declarou que a UE está ao lado da Polónia e que está em contacto com as autoridades polacas, com os membros do Conselho da UE e com outros aliados.