Israel continua a atacar Gaza: aumenta o número de mortos

O número de mártires como resultado dos ataques de Israel aos palestinos chegou a 139. Outros 950 palestinos ficaram feridos.

Dez palestinos, a maioria crianças, morreram em uma casa no campo de refugiados de Shati, no oeste de Gaza, após um ataque de aviões de combate israelenses.

O exército israelense realizou cerca de 30 ataques aéreos no norte da Faixa de Gaza, informou o correspondente da Agência Anadolu na região na sexta-feira. A energia foi cortada em grande parte da área norte devido a ataques à Diretoria de Educação, casas de civis e uma mesquita.

Enquanto isso, o vice-presidente do Bureau Político do Hamas, Salih al Aruri, declarou que uma provável operação terrestre poderia ser uma catástrofe para Israel e que mudaria o equilíbrio da guerra.

Entrevistado pela televisão Al Aqsa (do Hamas) em relação ao noticiário de ontem, Aruri afirmou que as forças de resistência são fortes o suficiente para surpreender os inimigos e possuem armas mais fortes do que qualquer outra.

-Crimes de Israel-

O primeiro-ministro palestino, Mohammad Shtayyeh , pediu às Nações Unidas que ajam com urgência para impedir os ataques de Israel na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém, informou a agência oficial WAFA.

Shtayyeh condenou os “ataques racistas cometidos por colonos israelenses contra o povo palestino em 1948, além dos massacres perpetrados pelas forças invasoras na Cisjordânia”.

O primeiro-ministro palestino declarou que esses crimes serão levados ao Tribunal Penal Internacional por ordem do presidente Mahmoud Abbas.

-Tragédias humanas-

O jovem palestino chamado Mohammed Al-Mensi, que estava no hospital urbano de Gaza para documentar o massacre israelense, percebeu que dois dos corpos sem vida pertenciam a seus irmãos.

“Eu vi que dois de meus irmãos caíram mártires enquanto eu tirava fotos dos mártires e feridos no Hospital Indonésia. Eu estava documentando o massacre perpetrado pelos judeus, mas soube que meus irmãos haviam sido martirizados. Ahmad e Youssef”.