Centenas de mortos durante a intervenção das forças de segurança now protestos anti-golpe em Mianmar

A Organização de Ajuda aos Presos Políticos de Mianmar (AAPP) indicou que que 34 pessoas foram mortas em resultado da intervenção armada das forças de segurança, nas últimas 24 horas.

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Centenas de mortos durante a intervenção das forças de segurança now protestos anti-golpe em Mianmar

O número de mortos devido à intervenção dos agentes de segurança nos protestos contra o golpe militar, e a prisão de governantes eleitos em Mianmar, totaliza 320.

A Organização de Ajuda aos Presos Políticos de Mianmar (AAPP) indicou que que 34 pessoas foram mortas em resultado da intervenção armada das forças de segurança, nas últimas 24 horas.

264 pessoas foram mortas por agentes de segurança.

A causa da morte das 56 pessoas é ainda desconhecida. A maioria das vítimas são jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos.

O Exército pela Independência de Kachin (KIA), que defende a proteção dos manifestantes perante a junta militar, ocupou um posto avançado na província após 11 horas de tiroteios - afirmou o porta-voz Naw Bu em declarações ao portal Myanmar Now.

Por outro lado, registou-se um ataque com coquetéis molotov contra o centro da União da Democracia Nacional, o partido político da ex-chanceler destituída e líder de fato do país, Aung San Suu Kyi. Não se sabe para já quem efetuou o ataque.

O exército birmanês assumiu o controle do país no dia 1 de fevereiro, na sequência da tensão política e alegações de irregularidades nas eleições de novembro de 2020. Os militares prenderam Suu Kyi, um grande número de funcionários e líderes do partido no poder, e decretaram o estado de emergência durante um ano.

No dia 6 de fevereiro, milhares de birmaneses começaram a protestar nas ruas, exigindo o regresso à democracia.



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