"As tragédias e fracassos não apagaram o fogo das revoluções da Primavera Árabe"

O Conselho Árabe liderado pelo presidente da Tunísia, Munsif al Marzuki, e fundado em 2014 com o objetivo de proteger as revoluções da Primavera Árabe, movimento iniciado após a autoimolação de um vendedor ambulante tunisiano em protestos contra as condições sociais, emitiu um declaração no décimo aniversário dos acontecimentos.

“As revoluções da Primavera Árabe iniciaram uma nova etapa na história dos povos árabes após a perda de liberdade, honra e soberania, e a tortura e tirania de tantos anos. A causa básica do fato de que as revoluções populares não podem obter o que merecem são conspirações e acusações lideradas por grupos de pressão corruptos apoiados por forças anti-revolucionárias e alguns estados estrangeiros. Todas as tragédias, fracassos e confrontos a que estão sujeitos os povos regionais não extinguiram o fogo daquelas revoluções, ao contrário, reforçaram a convicção nos valores da liberdade, dignidade e soberania ”, diz a declaração.

O Conselho anunciou que as funções vitais e a marcha das revoluções continuarão até que alcancem seus objetivos e direitos.