Fiança de 1,25 milhões de dólares para Derek Chauvin, acusado da morte de George Floyd

Uma terceira cerimónia fúnebre foi realizada em memória de Floyd no Texas.

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Fiança de 1,25 milhões de dólares para Derek Chauvin, acusado da morte de George Floyd

Depois de duas cerimónias fúnebres na Carolina do Norte, o estado de nascimento de George Floyd - o afro-americano que morreu vítima de violência policial nos Estados Unidos – realizou-se agora outra cerimónia no Texas.

O caixão de Floyd foi trazido para Houston ontem, onde esteve 6 horas na Igreja de Praise.

Familiares e milhares de pessoas que quiseram honagear Floyd, formaram longas filas em frente à igreja.

O governador do Texas, Greg Abbott, participou numa cadeira de rodas na cerimónia devido aos seus problemas de saúde e fez um minuto de silêncio perante o caixão de Floyd.

Depois da cerimónia particular da família, os restos de Floyd foram a enterrar ao lado da sua mãe, Larcenia Floyd, no Memorial Gardens Cemetery, em Houston.

Comparência em Tribunal de Chauvin

O ex-policia Derek Chauvin, acusado de assassinato em segundo grau pela morte de Floyd na cidade de Minneapolis, compareceu no tribunal pela primeira vez.

Floyd morreu no dia 25 de maio em Minneapolis, Minnesota, depois de Chauvin ter posto o seu joelho no pescoço de Floyd durante quase nove minutos, durante uma detenção.

Devido à pandemia de coronavírus, o acusado falou ao tribunal por vídeo.

A juíza Jeannice Reding fixou a fiança de Chauvin no valor 1 milhão de dólares com condições, ou 1,25 milhões sem condições.

As condições incluem cumprir a lei, entregar armas de fogo, munições e quaisquer licenças de armas de fogo, fazer aparições públicas, não trabalhar na área da segurança ou aplicação da lei, não sair do estado do Minnesota e não ter contato com A família de George Floyd.

Na semana passada, o procurador-geral do estado de Minnesota, Keith Ellison, decidiu agravar a acusação contra Chauvin de terceiro, para segundo grau.

Ellison também acusou os outros três policias presentes durante a morte de Floyd.

Os protestos nos Estados Unidos contra a morte de Floyd, a violência policial e o racismo, não param. Nos últimos dias, 15 mil pessoas saíram às ruas de Washington DC para participar nas manifestações e do movimento “Black Lives Matter” e para contestarem o presidente Donald Trump e sua política contra os imigrantes.

A morte de Floyd também foi usada para expressar descontentamento contra o governo federal, durante a pandemia. Trump incentivou a polícia a usar toda a sua força contra negros e latinos desde sua chegada à Casa Branca.

Grupos civis na Alemanha, Espanha, Brasil e outras partes do mundo, também protestaram contra o racismo.



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