Protestos na Austrália e na Ásia abraçam o movimento 'Black Lives Matter'
Os protestos globais refletem a crescente raiva por causa do tratamento policial de minorias étnicas, provocada pela morte de George Floyd em Minneapolis
Milhares de pessoas tomaram as ruas da Austrália no sábado, assim como centenas em Tóquio e Seul para apoiar protestos dos EUA contra a brutalidade policial, enquanto manifestações eram esperadas em toda a Europa nas próximas horas.
Os protestos mundiais refletem a crescente raiva sobre o tratamento policial de minorias étnicas, desencadeadas pelo assassinato de George Floyd em Minneapolis, em 25 de maio, depois que um policial que o deteve ajoelhou-se no seu pescoço por quase nove minutos enquanto outros policiais aguardavam.
As manifestações na Ásia-Pacífico, no entanto, foram limitadas por restrições sociais que visavam parar a nova pandemia de coronavírus.
Nos Estados Unidos, na sexta-feira, políticos democratas proeminentes adotaram os slogans dos protestos e anunciaram reformas, pois as tensões permaneciam altas nas grandes cidades depois de dias de protestos pacíficos que viraramm violência esporádica.
Em Sydney, uma decisão judicial de última hora anulou uma proibição devido ao coronavírus quando vários milhares de pessoas marcharam, em meio a uma forte presença policial, gritando: "Quem vive importa? A vida negra importa".
Houve uma pequena briga relatada em Sydney quando a polícia retirou um homem que parecia ser um contra-manifestante carregando uma placa dizendo: "vidas brancas, vidas negras, todas as vidas são importantes".
