A bebê da família forçada pelo regime de Assad a deixar sua casa morre de frio

O relatório do médico afirma que a menina de um ano e meio, que sofria de desnutrição, pesava apenas 4,5 quilos.

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A bebê da família forçada pelo regime de Assad a deixar sua casa morre de frio

A garota Imam Ahmed Laila, que teve que se refugiar em um campo próximo à fronteira turca na companhia de sua família forçada a migrar devido à ofensiva do regime de Assad e seus seguidores na Síria, perdeu a vida por não conseguir resistir ao frio.

A Sociedade de Médicos Americanos da Síria (SAMS) anunciou que o pai a levou na sexta-feira nos braços a um centro de saúde em Afrin. Mas, a menina já havia morrido de frio antes de ser levada para o hospital. Um gerente do hospital confirmou o fato, dizendo que a garota morreu duas ou três horas antes.

“Confirmamos a parada cardíaca quando a garota foi levada ao nosso centro. Seu pai disse que eles viviam em uma cabana sem janelas e que seu bebê tinha que viver em condições de forte frio. Em nossa opinião, a menina sofreu parada respiratória devido a um resfriado severo. Isso causou a parada cardíaca, porque seu corpo estava quase gelado, a pele estava roxa e suas pupilas corroboraram sua morte”, disse o funcionário.

O relatório do médico afirma que a menina de um ano e meio, que sofria de desnutrição, pesava apenas 4,5 quilos.

Laila também sofria da doença "atrofia cerebelar" (redução do volume do cerebelo).

A família teve que migrar para Idlib de Guta Oriental (Damasco) despejada durante os ataques da Rússia e do regime em 2018. Como os atentados continuaram lá, ela foi forçada a refugiar-se em um acampamento temporário perto da fronteira turca.

Desde janeiro de 2019, 1.800.000 civis migraram para lugares próximos à fronteira com a Turquia devido a frequentes ataques do regime de Bachar al Asad e da Rússia contra localidades na zona de estresse reduzido de Idlib,

A boa parte dos deslocados chega na área de campos na fronteira com a Turquia, e uma parte é protegida na área liberada pela Turquia através das operações antiterroristas Escudo do Eufrates e Ramo de Oliveira.


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