O povo do Azerbaijão recorda as vítimas do massacre de “Janeiro Sangrento”
Os azeris reuniram-se no Beco dos Mártires para prestar homenagem àqueles que morreram no massacre de 20 de janeiro de 1990, levado a cab pelo exército soviético.
O Azerbaijão recordou as vítimas do massacre de 20 de janeiro (que ficou conhecido como Janeiro Sangrento), e que se tornaram num símbolo da independência do país.
Os azeris reuniram-se no Beco dos Mártires para prestar homenagem àqueles que morreram no massacre de 20 de janeiro de 1990, levado a cab pelo exército soviético.
Uma enchente de pessoas gerou longas filas em frente ao cemitério dos mártires, onde os visitantes depositaram cravos vermelhos nos túmulos e rezaram pelas vítimas.
Numa cerimónia oficial da cúpula do estado, o Presidente Ilham Aliev depositou uma coroa no Monumento "Fogo Eterno".
Às 12:00, (hora local), fez-se um minuto de silêncio pelos mártires. Os navios no Mar Cáspio, comboios e autocarros e metro, fizeram soar as suas buzinas em honra das vítimas.
No início dos anos 90, milhares de azeris começaram a organizar manifestações constantes depois de entrarem na Praça Azadliq (Liberdade), em Bacu, para expressarem a sua reação contra as crescentes exigências dos arménios pelo território do Azerbaijão e pela administração soviética.
A 20 de janeiro, as 26 mil tropas soviéticas que haviam tinham ocupado algumas zonas de Bacu para dispersar os manifestantes, massacraram 147 civis - incluindo mulheres e crianças - e deixaram centenas de pessoas feridas.
Os mártires foram transferidos para o Beco dos Mártires, com a ajuda de centenas de milhares de pessoas que choravam.
Os cravos vermelhos tornaram-se no símbolo das vítimas do Janeiro Sangrento.
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