Caso Khashoggi: Estados Unidos proíbem a entrada no país a 16 cidadãos sauditas

A proibição de entrada em solo norte-americano também se aplica aos familiares próximos dos 16 elementos sancionados.

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Caso Khashoggi: Estados Unidos proíbem a entrada no país a 16 cidadãos sauditas

Os Estados Unidos proibiram a entrada de dezasseis cidadãos sauditas no país, devido ao "seu envolvimento no assassinato do jornalista Jamal Khashoggi”. A proibição de entrada em solo americano também se aplica aos familiares próximos dos 16 elementos sancionados.

Entre as pessoas agora barradas de entrarem nos Estados Unidos, contam-se Saud al-Qahtani – o ex-assessor do príncipe herdeiro suadita Mohammed bin Salman – e ainda bem como Mahir Mutreb, Salah Tubaigy, Meshal al-Bost Thani, Naif al-Arifi, Mohammed al-Zahrani, Mansur Abu Hussein, Khalid al- Uteyb, Abdul Aziz al-Hawsawi, Walid al-Cidade, Thaer al-Harbi, Fahad al-Balawi, Bader al-Uteyb, Mustafa al-Civil, Arábia Saif al-Kahtani e Turki al-Sehri.

Em novembro do ano passado, Washington já tinha anunciado sanções financeiras contra 17 elementos sauditas suspeitos de envolvimento no caso da morte do jornalista Jamal Khashoggi, com base na Lei Magnitsky de Responsabilidade Global.

O principal suspeito de ter ordenado a morte do jornalista é príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman. Riade acusou os seus agentes envolvidos no assassinato de terem agido de forma "descontrolada", sem autorização do governo.

Khashoggi era colaborador do jornal americano Washington Post e foi morto a 2 de outubro de 2 018 no consulado geral da Arábia Saudita em Istambul, quando se deslocou ao consulado para tratar dos trâmites relacionados com o seu casamento.



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