EUA: "Podemos nos retirar do Iraque se o governo iraquiano exigir"

O diplomata norte-americano no Iraque Joey Hood compareceu à conferência de imprensa em Bagdá.

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EUA: "Podemos nos retirar do Iraque se o governo iraquiano exigir"

O diplomata dos EUA no Iraque Joey Hood fez avaliações na conferência de imprensa em Bagdá sobre a presença militar dos EUA no Iraque, que causa grandes controvérsias entre os partidos xiitas que estão posicionados perto do Irã neste país.

Hood lembrou que os soldados dos EUA estavam no Iraque antes da cúpula do governo central deste país: "Se o governo iraquiano exigir, as forças dos EUA, as forças da coalizão internacional e da OTAN poderão ser retiradas".

Hood enfatizou que existem apenas consultores militares e treinadores no Iraque e argumentou que não há base militar pertencente aos EUA no Iraque.

Os EUA autorizaram que cerca de 5 mil soldados dos EUA que estão no Iraque atualmente tenham coordenação com as forças iraquianas e que as forças iraquianas não têm mais capacidade de garantir segurança sem a ajuda de consultores militares estrangeiros.

Hood no final disse que a mídia afirma que os soldados americanos começaram a aumentar no Iraque são infundadas.

Há reações severas dos partidos xiitas contra a presença americana. O Presidente Trump em 26 de dezembro em sua visita à base militar em Anbar disse que o iraquiano autorizado declarou que as forças americanas não serão retiradas do Iraque. Trump mais tarde disse que os soldados americanos vão explorar as atividades do Irã na fronteira sírio-iraquiana.

Logo após essa avaliação de Trump, líderes xiitas próximos ao Irã reagiram mais severamente à presença dos EUA neste país.

Os EUA estão presentes no Iraque com cerca de 165 mil soldados que ocuparam o país em 2003 até 2011 e, após essa data, antes da ordem do então presidente Barack Obama, retirou todos os seus soldados do Irã. Mas após as atividades do grupo terrorista DAESH em 10 de junho de 2014, na convocação do primeiro-ministro iraquiano Nuri Al Maliki na época, os EUA enviaram novamente soldados ao Iraque.



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