Guterres: "A ONU não vai se juntar a nenhum grupo sobre a crise na Venezuela"

O Secretário Geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, disse que está negociando várias iniciativas com os países relacionados.

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Guterres: "A ONU não vai se juntar a nenhum grupo sobre a crise na Venezuela"

O Secretário Geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, disse que esta instituição não fará parte de nenhum grupo para não atingir a credibilidade das propostas de apoio à crise venezuelana.

Guterres, em sua declaração oferecida a jornalistas na sede da ONU em Nova York, disse que está acompanhando a crise com grande preocupação.

Guterres disse que está negociando várias iniciativas com países relacionados e afirmou:

"O secretariado da ONU decidiu não fazer parte de nenhum dos grupos para dar credibilidade à nossa oferta de bons ofícios às partes para que, a seu pedido, possam ajudar a encontrar uma solução política."

As manifestações organizadas pelos oponentes e fiéis ao governo em 23 de janeiro, na quarta-feira, provocaram importantes avanços por aspecto do país e de toda a região.

O presidente da Assembléia Nacional, Juan Guaidó,  proclamou-se "presidente interino da Venezuela" nas manifestações da oposição e alguns países, em primeiro lugar os Estados Unidos, como Austrália, Canadá, Colômbia, Peru, Equador, Paraguai, Brasil, Chile. Panamá, Argentina, Costa Rica e Guatemala, reconheceu Guaidó.

Por outro lado, Turquia, México, Rússia, Cuba, China e Bolívia repetiram seu apoio ao governo do presidente Nicolás Maduro, enquanto Maduro anunciava sua decisão de romper relações diplomáticas e políticas com os EUA e assegurava que as relações comerciais continuariam.

E, finalmente, os EUA decidiram impor sanções à estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA) e anunciaram que os ativos financeiros da Venezuela nos EUA foram entregues a Juan Guaidó.



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