“Há inconsistências na declaração de armas químicas da Síria”

No relatório debatido na sessão a portas fechadas do Conselho de Segurança, foram identificados problemas na declaração das armas químicas do regime.

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“Há inconsistências na declaração de armas químicas da Síria”

A Organização para a Proibição das Armas Químicas, apresentou o seu mais recente relatório ao Conselho de Segurança da ONU, referente ao período de 23 de junho a 23 de julho.

No relatório debatido na sessão a portas fechadas do Conselho de Segurança, foram identificados problemas na declaração das armas químicas do regime.

“Ainda existem inconsistências e deficiências na declaração de armas químicas do regime sírio” – indica o relatório, que diz também que não é possível resolver os problemas com os dados recolhodos. O relatório apela ainda a uma “cooperação total”.

O secretário geral da ONU, António Guterres, reiterou que é inaceitável o uso de armas químicas, e disse que as violações ao direito internacional não podem permanecer impunes, e que os seus responsáveis terão que ser penalizados.

No dia 21 de agosto de 2 013, o regime de Assad usou armas químicas na região de Guta Oriental de Damasco. Neste ataque morreram mais de 1 400 civis e ficaram feridos muitos outros, incluindo mulheres e crianças.

Enquanto pairou a possibilidade de uma intervenção militar dos Estados Unidos, devido ao pisar da anunciada “linha vermelha”, a Rússia impediu a intervenção americana, oferecendo-se para desmantelar todo o stock de armas químicas do regime sírio.

As partes chegaram a acordo em 15 de setembro de 2 013, para iniciar o processo de desmantelamento dessas armas com o apoio da OPAQ, que em 2 014 anunciou que o processo estava concluído.



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