A ONU pede uma investigação independente e transparente sobre a morte dos palestinos

Os confrontos entre manifestantes e o exército israelense em Gaza deixam 17 palestinos mortos e 1.400 feridos

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A ONU pede uma investigação independente e transparente sobre a morte dos palestinos

Os protestos apenas começaram e já existe um banho de sangue. Da raiva à cólera e do choro pela morte de 17 palestinos mortos, além de 1.400 feridos durante os confrontos entre manifestantes e o exército israelense em Gaza.

É o balanço do primeiro dia da grande marcha do retorno, para exigir o retorno dos refugiados e, como ainda há mais seis semanas de mobilizações, teme-se que a situação se agrave. Isso foi expresso pelo Conselho de Segurança da ONU, cujo secretário geral, Antonio Guterres, pediu uma investigação independente sobre a morte dos palestinos.

A responsabilidade, acusa o presidente palestino, Mahmud Abás, recai sobre Israel, assegurando que os protestos eram pacíficos. De Israel alega-se que os manifestantes, convocados pelo grupo Hamas, lançaram bombas incendiárias, pedras e pneus em chamas contra o exército.

Abbas declarou o sábado um dia de luto pelas mortes na sexta-feira.

Os palestinos, que celebraram uma jornada de luto e uma greve geral, planejaram mais protestos até 14 de maio, o 70º aniversário do que chamam de catástrofe, o nascimento do Estado de Israel.



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